A China estabelecerá um centro de arbitragem regional com a Organiza??o Consultiva Legal Asiático-Africana (AALCO, sigla em inglês) na Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong para fornecer servi?os de solu??o de controvérsias mais acessíveis e eficientes para os países asiáticos e africanos, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na segunda-feira.

Li fez os comentários durante a cerim?nia de abertura da 59a sess?o anual da AALCO por videoconferência.

Como um resultado importante da Conferência de Bandung, a AALCO é a única plataforma que cobre a ásia e a áfrica para coopera??o em direito internacional, disse ele.

Observando que os países asiáticos e africanos, cuja popula??o combinada é de três quartos do total mundial, s?o uma for?a importante para defender o Estado de direito internacional e praticar o multilateralismo, Li fez cinco propostas e pediu à AALCO que reúna ainda mais as for?as dos países em desenvolvimento e fa?a novas contribui??es para a constru??o de um mundo melhor.

As cinco propostas s?o: defesa da igualdade soberana e prática conjunta do multilateralismo; fortalecimento da conectividade e promo??o conjunta da abertura para benefício mútuo; construir uma forte linha de defesa contra o coronavírus e fortalecer conjuntamente a governan?a global da saúde; acelerar uma transi??o verde e promover conjuntamente o desenvolvimento sustentável; e defender a equidade e a justi?a e fortalecer conjuntamente o estado de direito internacional.

"A China implementará totalmente o Acordo Regional de Parceria Econ?mica Abrangente e promoverá a Iniciativa de Parceria para o Desenvolvimento da áfrica", disse ele, prometendo trabalhar com todas as partes para aumentar a sinergia das estratégias de desenvolvimento e impulsionar a recupera??o econ?mica global e o crescimento.

Li pediu a promo??o da boa governan?a por meio de boas leis e o aumento da representa??o e da palavra dos países em desenvolvimento na reforma das institui??es multilaterais.

Ele também pediu uma participa??o ativa no desenvolvimento de novos mecanismos e regras em campos emergentes como o mar profundo, regi?o polar, espa?o sideral, ciberespa?o e digital, entre outros, para proteger os direitos dos povos asiáticos e africanos de compartilhar os frutos do desenvolvimento.

A 59a sess?o anual da AALCO, realizada em Hong Kong, contou com a presen?a online e offline de cerca de 200 representantes de países e organiza??es internacionais relevantes.