A China espera que os cinco Estados com armas nucleares, nomeadamente China, Fran?a, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, possam abandonar as políticas de dissuas?o nuclear baseadas na utiliza??o primária de armas nucleares e assumir compromissos de n?o utiliza??o inicial mútua de armas nucleares, disse Fu Cong, diretor-geral do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Rela??es Exteriores, nesta ter?a-feira.
Fu fez as declara??es durante uma coletiva de imprensa depois que os líderes dos cinco países, também conhecidos como P5, divulgaram na segunda-feira um comunicado conjunto sobre como prevenir guerras nucleares e evitar corridas armamentistas.
Esta é a primeira vez que os líderes do P5 emitem uma declara??o conjunta sobre armas nucleares, disse Fu, observando que também é outra declara??o conjunta dos líderes do P5 sobre uma importante quest?o internacional desde a Cúpula do Milênio das Na??es Unidas em 2000.
A declara??o afirma que "uma guerra nuclear n?o pode ser vencida e nunca deve ser travada" e que as armas nucleares devem servir a propósitos defensivos, deter a agress?o e prevenir guerras, afirmou Fu ao elaborar os principais destaques da declara??o.
A declara??o reitera que nenhuma de nossas armas nucleares s?o direcionadas umas às outras ou a qualquer outro Estado, e enfatiza a importancia de preservar e cumprir nossos acordos e compromissos bilaterais e multilaterais de controle de armas, assinalou Fu, acrescentando que também sublinha a necessidade de evitar confrontos militares e prevenir corridas armamentistas.
Sendo uma iniciadora da declara??o conjunta e contribuinte do conteúdo, a China deu uma grande contribui??o à declara??o, disse Fu, acrescentando que a declara??o atual reflete a maior convergência das políticas nucleares do P5.
"A China espera que o P5 possa continuar com seus esfor?os nesta base, abandonar as políticas de dissuas?o nuclear baseadas na utiliza??o primária de armas nucleares, assumir compromissos de n?o utiliza??o inicial mútua de armas nucleares, além de negociar e concluir conjuntamente um instrumento jurídico internacional a este respeito", salientou Fu.
"A China está disposta a continuar trabalhando para este fim", complementou.