A China pediu à Lituania que n?o aja como um pe?o para as for?as anti-China e aos Estados Unidos que parem de jogar a "carta de Taiwan", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, nesta segunda-feira(10).
Wang deu as declara??es em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar as observa??es da Katherine Tai, representante comercial dos EUA, sobre a China.
Os Estados Unidos distorceram as medidas legítimas da China para salvaguardar sua soberania nacional como "coer??o", o que exp?s completamente a hipocrisia e o engano do discurso de intimida??o norte-americano, destacou Wang.
Falando em coer??o, ele apontou que o governo dos EUA for?ou o governo militar do Haiti a renunciar em 1994, e se referiu a isto como "um exemplo clássico de diplomacia coercitiva"; em 2003, alocou explicitamente US$ 30,3 bilh?es em despesas militares para "diplomacia coercitiva"; n?o poupou esfor?os para reprimir seus concorrentes como Alstom e Toshiba e coagiu a TSMC, Samsung e outras empresas a fornecerem aos Estados Unidos dados da cadeia de fornecimento de chips.
"Isso é simplesmente 'diplomacia de chantagem'", acusou ele.
Wang enfatizou que o fato é claro que a Lituania violou seu compromisso político que havia assumido no estabelecimento de la?os diplomáticos com a China e criou a falsa impress?o de "uma China, uma Taiwan" no mundo. "Pessoas com discernimento na Lituania também criticaram isso", acrescentou.
Os Estados Unidos instigaram as autoridades lituanas a minarem o princípio de Uma Só China desde o início e depois os apoiaram, ajudaram e encorajaram, explicou Wang, acrescentando que os norte-americanos tentam buscar o cálculo político visando usar Taiwan para conter a China às custas dos interesses da Lituania.
"Pedimos ao lado lituano que corrija seus erros e n?o aja como um pe?o para as for?as anti-China. Também alertamos o lado dos EUA que jogar a 'carta de Taiwan' é contraproducente e só trará problemas a si próprios", ressaltou Wang.