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Sentimento anti-russo aumenta na Alemanha em meio à crise na Ucrania

Fonte: Xinhua    16.05.2022 08h26

"é claro que estou preocupado que algo ruim possa acontecer comigo", disse Nina, que é da Rússia e trabalha na Alemanha, à Xinhua no Treptower Park, em Berlim, no final de abril.

Questionada se ela viu ou ouviu falar de incidentes anti-russos que apareceram na imprensa alem?, na televis?o e na internet desde o início do conflito Rússia-Ucrania, Nina pareceu indignada.

"Mas acredito que as pessoas comuns n?o têm má vontade. Há ódio ou discrimina??o porque alguém manipulou", acrescentou ela.

O Treptower Park, localizado a sudeste do centro de Berlim, é um local popular entre os habitantes locais. Seu vasto espa?o aberto também abriga o maior Memorial de Guerra Soviético da Alemanha, construído em 1949 para homenagear os soldados soviéticos que morreram na Batalha de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial.

Em abril deste ano, no entanto, o memorial ic?nico foi duas vezes desfigurado com slogans abusivos por vandalos desconhecidos, com as letras vermelhas ainda vagamente visíveis após os esfor?os para removê-las.

Em resposta, a polícia ergueu uma cerca de seguran?a ao redor do local e os policiais patrulham regularmente a área. Alguns holofotes foram instalados, afirmou a polícia, para seguran?a à noite.

Também no final de abril, uma marcha pró-Rússia estava programada para passar pelo memorial, mas foi cancelada no último minuto, enquanto a poucos quil?metros de distancia, uma manifesta??o pró-Ucrania ocorreu na pra?a pública de Berlim, Alexanderplatz. Os manifestantes agitaram bandeiras ucranianas e gritaram slogans condenando a Rússia.

Quando um pedestre, Nadezhda, um consultor de engenharia da Rússia gritou "pela Rússia", ela foi imediatamente recebida com um coro de vaias.

"Sou casada com um alem?o", disse ela à Xinhua. "Nossa filha é alem? e russa. No mês passado, uma escola de russo na comunidade onde moramos foi incendiada. Nossa filha ainda é jovem. Como posso viver com essa amea?a?"

A Escola Internacional de Lomonossow, à qual Nadezhda se referiu, está localizada em um distrito amplamente povoado por russos na parte leste de Berlim. Em uma noite de mar?o, a área de entrada do pavilh?o esportivo da escola foi incendiada com coquetel molotov.

"Este ato aparentemente politicamente motivado contra crian?as é desprezível e preocupante", afirmou o governo distrital em comunicado. "N?o devemos permitir que o ódio à guerra seja dirigido contra pessoas de ascendência russa confirmada ou presumida".

De acordo com o Escritório Federal de Estatística da Alemanha, atualmente cerca de 235.000 cidad?os russos vivem na Alemanha. Especialistas em imigra??o estimam o número de pessoas que vivem na Alemanha cuja língua materna é o russo ou s?o fluentes nessa língua em 2,2 milh?es.

Holger Muench, chefe do Departamento Federal de Polícia Criminal da Alemanha, disse à imprensa em meados de abril que seus registros mostram cerca de 200 incidentes, principalmente envolvendo amea?as, insultos e danos materiais, por semana em toda a Alemanha que s?o "principalmente dirigidos contra membros da nossa sociedade de origem russa, mas também contra as de origem ucraniana".

Claudius, gerente de um restaurante que serve especialidades russas no distrito de Mitte, no centro de Berlim, recentemente reclamou à mídia local que seu bar enfrentou hostilidades, como telefonemas amea?adores ou ofensivos, além de críticas on-line abusivas.

"Nós mesmos n?o temos nada a ver com a guerra. Somos contra a guerra", disse Claudius, cuja equipe também inclui pessoas de ascendência ucraniana.

As crescentes tens?es entre os segmentos do público pró-russos e pró-ucranianos chegaram até mesmo à esfera da cultura e da arte. Enquanto os principais museus, salas de concerto, bibliotecas e galerias de Berlim est?o hasteando a bandeira ucraniana, cada vez mais apresenta??es e exposi??es de cantores, artistas e artistas plásticos russos est?o sendo canceladas em toda a Alemanha.

No início de mar?o, o renomado maestro russo Valery Gergiev foi removido de seu cargo de maestro titular da Orquestra Filarm?nica de Munique depois de n?o falar claramente sobre "distanciar-se da guerra brutal" antes de um ultimato das autoridades municipais de Munique.

"Mesmo as crian?as de origem russa nas escolas alem?s foram afetadas" pela "russofobia", disse Berndt Schmidt, gerente do histórico teatro Friedrichstadt-Palast de Berlim, em um comentário cultural recente. "Mesmo figuras literárias e compositores russos falecidos russos levaram culpa".

De pé em frente ao Port?o de Brandemburgo, ao redor do qual est?o localizadas as embaixadas dos Estados Unidos, Reino Unido, Fran?a e Rússia, Cornelia, uma berlinense aposentada segurando uma bandeira antiguerra, disse à Xinhua: "sou contra toda guerra e ódio. Mas acho que nós, alem?es, em particular, precisamos pensar claramente em quem realmente causou a guerra e em quem está pagando por ela?".

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