O regulador nuclear do Jap?o aprovou na quarta-feira um plano para descarregar águas residuais radioativas da usina nuclear de Fukushima Daiichi, atingida pelo desastre, no Oceano Pacífico.

A Autoridade de Regula??o Nuclear do Jap?o (NRA) afirmou que, uma vez ouvidas as opini?es do público sobre o assunto, o plano será oficialmente aprovado.

Para que a constru??o das instala??es de descarga comece, a Tokyo Electric Power Company Holdings Inc. (TEPCO), operadora da usina atingida, precisará obter o consentimento dos municípios que hospedam o complexo de energia nuclear.

Em 2011, uma crise nuclear n?o vista desde Chernobyl em 1988 foi desencadeada por um grande terremoto e subsequente tsunami, derrubando as principais fun??es de resfriamento da usina de Fukushima Daiichi.

Desde ent?o, a água bombeada para resfriar o combustível derretido do reator vem se acumulando no complexo e se misturando com a água da chuva e do len?ol freático no local.

A água contaminada contém trítio radioativo, e o local sitiado logo atingirá sua capacidade de água.

O plano do governo é liberar a água radioativa através de um túnel sob o fundo do mar no Oceano Pacífico, a cerca de 1 km da usina atingida.

O plano controverso está previsto para come?ar na primavera de 2023, para grande consterna??o da pesca local e da comunidade internacional.

A indústria pesqueira do Jap?o expressou sua enorme oposi??o ao plano, já que quase certamente causará mais danos à já prejudicada reputa??o da indústria.

Além disso, alguns dos vizinhos mais próximos do Jap?o expressaram fortes preocupa??es sobre o plano.

O Jap?o está considerando vários planos alternativos viáveis ??além de sua proposta unilateral de apenas despejar água radioativa no oceano.

Essas op??es incluíam injetar a água tóxica profundamente no solo, liberá-la na atmosfera após vaporizá-la ou torná-la em estado sólido e enterrá-la no subsolo.

Na quarta-feira, o presidente da NRA, Toyoshi Fuketa, pediu à TEPCO que fa?a o máximo para garantir que n?o haja incidentes nas instala??es de descarga de água planejadas, de acordo com relatórios locais.