Norbert Aime Melingui Ayissi, professor de história e economia da Universidade de Douala, fala durante uma palestra internacional em Iaundê, Camar?es, no dia 26 de maio de 2022. A Iniciativa do Cintur?o e Rota da China está construindo uma plataforma aberta de coopera??o e injetando um impulso crescente e estabilidade no desenvolvimento dos países africanos francófonos, disseram especialistas durante a palestra internacional de três dias em Iaundê. (Xinhua/Luo Yu)
A Iniciativa do Cintur?o e Rota da China está construindo uma plataforma aberta de coopera??o e injetando crescente ímpeto e estabilidade no desenvolvimento dos países africanos de língua francesa, disseram especialistas durante uma palestra internacional de três dias em Iaundê, capital de Camar?es.
A conferência sobre a Iniciativa do Cintur?o e Rota na áfrica francófona reuniu centenas de participantes, incluindo políticos, acadêmicos, representantes de empresas chinesas e estudantes universitários.
Wang Dong, conselheiro da Embaixada da China em Camar?es, fala durante uma palestra internacional em Iaundê, Camar?es, no dia 25 de maio de 2022. (Xinhua/Luo Yu)
Wang Dong, conselheiro da Embaixada da China em Camar?es, disse no discurso de abertura que a Iniciativa do Cintur?o e Rota visa fortalecer a conectividade global, melhorar o nível de coopera??o comercial e de investimento, além de promover a coopera??o internacional em capacidades de produ??o e fabrica??o de equipamentos.
Jimmy Yab, presidente do Observatório Francofono China-áfrica, um think tank sobre as rela??es entre a China e a áfrica francófona que organizou a palestra, disse que os esfor?os conjuntos e a coopera??o mútua s?o as principais características da Iniciativa do Cintur?o e Rota.
Os líderes dos países africanos francófonos precisam aproveitar a iniciativa para melhorar o desenvolvimento do continente, disse ele, acrescentando que a Iniciativa do Cintur?o e Rota foi uma verdadeira coopera??o mútua.
"Este modo de parceria n?o é o que vimos antes. A Iniciativa do Cintur?o e Rota n?o é ajuda ao desenvolvimento, é coopera??o entre dois parceiros, áfrica e China, onde os parceiros se sentam na mesma mesa. A China atribui particular importancia à infraestrutura porque é desenvolvimento, como dizemos em nossa regi?o 'quando a estrada passa, o desenvolvimento segue'", disse Yab durante o colóquio.
Ronie Bertrand Nguenkwe, economista e pesquisador da Universidade de Yaounde II, disse que a contribui??o da Iniciativa do Cintur?o e Rota provou de forma prática que ela se baseia na coopera??o, na troca de benefícios e nos interesses comuns.
"A parceria com a China é diferente em termos de abordagem, a abordagem mútua, e o fato de n?o sentirmos uma certa domina??o na parceria, e isso é um aspecto importante para os países africanos que est?o mudando, o que vimos há 50 anos n?o é mais o que vemos hoje", disse Nguenkwe.
A Iniciativa do Cintur?o e Rota tornou-se uma plataforma popular para a coopera??o internacional e tem apoiado continuamente os países africanos para melhorar a infraestrutura, disse Norbert Aime Melingui Ayissi, professor de história e economia da Universidade de Douala, especializado em coopera??o para o desenvolvimento.
"Esta iniciativa dá esperan?a de que as coisas ser?o feitas de forma diferente. Os governos africanos têm que fazer todo o possível para trabalhar com a China para garantir que os objetivos do Cintur?o e Rota sejam realizados", disse ele.
Louis Dominique Biakolo Komo, professor de Filosofia Africana e Comparada na Universidade de Douala, observou que a Iniciativa do Cintur?o e Rota é um modo exemplar de coopera??o que é inclusivo e busca desenvolver o mundo.
"é uma coopera??o de um país (China) que foi vítima do imperialismo e que tem uma vis?o diferente do mundo que se encaixa perfeitamente com as aspira??es da áfrica", disse Komo.
Gra?as à sua participa??o na Iniciativa do Cintur?o e Rota, Camar?es melhorou sua infraestrutura, restaurou indústrias e gerou oportunidades de emprego, concordaram os especialistas.
Xu Huajiang, gerente-geral da divis?o da áfrica Central da China Harbour, que projetou e construiu alguns projetos importantes em Camar?es, incluindo o porto de Kribi Deep Sea e a rodovia Kribi-Lolabe, disse que a globaliza??o e a regionaliza??o se tornaram uma tendência geral de desenvolvimento e devem ser adotadas pelos africanos países.
"Somente abertura, tolerancia, inclus?o e interconex?o podem criar assistência e benefícios mútuos. Portanto, é necessário fortalecer a 'conectividade forte' da infraestrutura e a 'conectividade leve' das regras do sistema e promover a interconex?o quatro em um de terra, mar, ar e rede", disse Xu.
O seminário, que come?ou na quarta-feira, discutiu cinco temas principais de coopera??o econ?mica, desenvolvimento verde, digital, sociocultural e de seguran?a.