A vida e o trabalho est?o voltando ao normal na China depois que o país controlou a transmiss?o do vírus de COVID-19 e combateu os mais recentes surtos nas cidades, incluindo nos centros político e econ?mico de Beijing e Shanghai.
A abordagem dinamica de zero-COVID existente provou ser eficaz em mitigar ao máximo o impacto do coronavírus no desenvolvimento econ?mico e social.
Como os novos casos de COVID-19 na capital chinesa caíram para um dígito no fim de semana, o metr? de Beijing retomou a opera??o total no domingo, um sinal que os empresários interpretam como a pandemia sob controle e que o tempo difícil acabará em breve.
As empresas de reforma da cidade est?o ansiosas para abra?ar um boom de negócios. O mercado de reforma foi afetado, pois a maioria das decora??es internas sofreram interrup??es desde o ressurgimento da epidemia em abril.
As empresas manufatureiras em toda a China aceleraram a retomada das opera??es desde maio, e a economia industrial mostrou sinais de estabiliza??o, disse Tao Qing, funcionária do Ministério da Indústria e Informatiza??o.
Indicadores como consumo de eletricidade e emprego em muitas regi?es corroboram as palavras de Tao.
O monitoramento mostrou que todas as 50 principais empresas da Província de Jilin retomaram a opera??o, enquanto 85% das empresas automobilísticas de Shanghai haviam reaberto.
"O declínio das vendas totais de bens de consumo no varejo foi bastante amenizado em maio. Com o retorno gradual à vida normal, a recupera??o do consumo vai acelerar", disse Fu Linghui, porta-voz do Departamento Nacional de Estatísticas.
Gra?as ao apoio sustentado em políticas, o mercado doméstico de veículos da China tornou-se animado em maio, com produ??o e vendas subindo 59,7% e 57,6%, respectivamente, ante o mês anterior, estimulando o consumo de servi?os relacionados, como manuten??o e reparo de carros.
Durante o festival "618", um grande evento de compras online realizado no período que antecedeu 18 de junho, o valor dos pedidos no JD.com totalizou 379,3 bilh?es de yuans (US$ 57 bilh?es), ante 343,8 bilh?es de yuans no mesmo período do ano passado, mostraram os dados mais recentes.
Os pontos turísticos e parques anteriormente fechados também foram reabertos, com medidas como restri??es de circula??o e reservas com nomes reais.
Beijing e Shanghai fortaleceram suas capacidades para realizar medidas de preven??o epidêmica baseadas em ciência e direcionadas para facilitar a retomada do trabalho e da produ??o.
Beijing organizou treinamento de gerenciamento de produ??o em circuito fechado para mais de 30 mil participantes de mais de 3 mil empresas, orientando-os a manter os postos principais operacionais.
A economia da China emergiu gradualmente da sombra da COVID-19, com os principais índices mostrando um melhor desempenho em maio.
O comércio exterior cresceu 8,3%, o investimento estrangeiro direto cresceu 17,3% anualmente no período de janeiro a maio, enquanto os investimentos oriundos da República da Coreia, Estados Unidos e Alemanha aumentaram 52,8%, 27,1% e 21,4% respectivamente, mostraram os dados do Departamento Nacional de Estatísticas.
"Esses números específicos refletem o interesse genuíno dos investidores estrangeiros em investir na China e a confian?a no desenvolvimento socioecon?mico da China", disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Wang Wenbin, a repórteres em entrevista coletiva.
Sob a abordagem dinamica de zero-COVID, a China n?o busca zero infec??es. Em vez disso, o país requer medidas rápidas e precisas para cortar a transmiss?o do vírus no menor tempo possível, uma vez que uma infec??o é detectada, para evitar que ela se espalhe para outras áreas.
Embora a expectativa média de vida em alguns países desenvolvidos tenha diminuído durante a pandemia de COVID-19, a da China aumentou constantemente nos últimos anos.
"é uma evidência clara de que a resposta eficaz à COVID fornece uma boa base para o desenvolvimento socioecon?mico e uma condi??o importante para promover um ambiente de negócios favorável", observou Wang.