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Infla??o em alta reduz poder de compra dos portugueses

Fonte: Xinhua    06.07.2022 13h56

"Senti muita diferen?a nos pre?os dos artigos, mesmo que fossem alguns centavos em cada produto, no final, faz muita diferen?a", disse Jorge Carlindo Cabral, técnico de manuten??o eléctrica em uma fábrica do Distrito de Viseu no Interior Centro de Portugal.

"Os combustíveis afetaram muito porque eu dirijo mais de 50 quil?metros por dia para ir ao trabalho e minha esposa dirige cerca de 60 quil?metros por dia, isso faz uma grande diferen?a no fim do mês", disse ele à Xinhua.

O ver?o de 2022 tem sido muito diferente dos anos passados para os portugueses que vivem uma forte subida da infla??o, bem como escassez de alguns alimentos.

Após a crise econ?mica pós-pandemia, agora é o conflito Rússia-Ucrania e as san??es econ?micas impostas à Rússia que afetam diretamente as cadeias de fornecimento de energia, commodities e alimentos na Europa.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) registou em junho uma infla??o de 8,7 por cento, a marca mais elevada desde dezembro de 1992, de acordo com o índice Harmonizado de Pre?os no Consumidor (IHPC), um indicador de infla??o e estabilidade de pre?os para o Banco Central Europeu.

A taxa de infla??o foi ainda superior à média europeia, que se situou em 8,6 por cento em junho.

O economista Victor Arruda disse recentemente à Xinhua que "antes da guerra come?ar, a infla??o já era um problema na Europa, mas em Portugal, devido à recupera??o mais lenta da economia, os pre?os n?o aumentaram tanto".

"Este ano, como a economia portuguesa está mais aquecida e recupera mais rapidamente do que a de outros países da Uni?o Europeia (UE), a infla??o atingiu fortemente Portugal", disse o especialista.

Os pre?os dos alimentos essenciais nos principais supermercados portugueses aumentaram em média 15 por cento no primeiro semestre de 2022. Entretanto, faltam alguns artigos nas prateleiras dos supermercados.

Jorge Gon?alves, um profissional de manuten??o de elevadores, disse que sua família viu "muitos pre?os aumentando" nos últimos meses.

As despesas de deslocamento, impactadas pelo aumento dos pre?os dos combustíveis, aumentaram muito. Gon?alves, cuja mulher trabalha como caixa de uma cadeia de supermercados em Portugal, disse que "ninguém se sente seguro" em Portugal, e que "os salários s?o baixos em compara??o com o custo de vida".

"Os baixos salários n?o nos d?o seguran?a financeira e vemos a situa??o piorando. Mesmo que o conflito na Ucrania termine, nada voltará ao normal", disse ele.

Roberta do Vale, proprietária de um pequeno restaurante em Abraveses, no interior de Portugal, disse ter notado falta de alimentos e bebidas nos fornecedores.

"Percebi que muitos produtos est?o em falta, principalmente os importados. Os itens disponíveis ficaram mais caros e precisamos repassar essa infla??o para os pre?os das refei??es. Tudo isso causa uma queda no consumo", reclamou ela.

O Banco de Portugal previu no seu relatório de junho que a infla??o se fixará em 5,9 por cento até ao final deste ano, alertando, no entanto, que o impacto do conflito Rússia-Ucrania continuará afetando sobretudo os produtos energéticos e alimentares.

Por outro lado, os salários reais dos trabalhadores do setor privado português v?o "descer cerca de 1 por cento este ano, refletindo esta subida abrupta da infla??o", refere o relatório do banco.

Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura e Alimenta??o, disse no sábado que "nenhum dado aponta para falta de alimentos", prometendo apoiar os setores de produ??o de alimentos.

"Com toda a cadeia alimentar, da produ??o ao retalho, criamos grupos de acompanhamento para que n?o haja pausa e que os produtos continuem chegando às mesas dos nossos munícipios", disse no Porto, cidade do norte de Portugal.

Entretanto o ministro disse "Estamos sentindo este aumento dos pre?os, provocado pela infla??o, pelo aumento dos custos da energia e pelo aumento dos fatores de produ??o, mas criamos um conjunto de medidas para o setor da agricultura e pescas a fim de minimizar esses aumentos".

Apesar das incertezas causadas pelo conflito Rússia-Ucrania, ela disse que o governo português tem um "plano de curto prazo, que já está sendo implementado, além de um "plano de longo prazo para criar sistemas mais resilientes e sustentáveis ??para garantir a produ??o alimentar".

"Entendo que a situa??o está piorando. Mas no momento ainda me sinto relativamente seguro no meu trabalho, ent?o posso lidar com essa infla??o", disse Jorge Carlindo Cabral, "mas n?o acredito que o conflito termine t?o cedo, e acho que as coisas v?o piorar".

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