à medida que os surtos de COVID-19 diminuem e as políticas apoiando o crescimento come?am a ter efeito, a China está fazendo esfor?os de vários níveis para continuar sua tendência de recupera??o no segundo semestre do ano.
A economia ficou sob press?o com os ressurgimentos da COVID-19 e conflitos geopolíticos globais desde mar?o. Para ajudá-la a superar as dificuldades, várias medidas de apoio, que v?o desde o estímulo das entidades de mercado à promo??o da demanda doméstica, foram tomadas pelos políticos do país.
Gra?as a esses esfor?os, os últimos dados mostraram melhorias dos principais indicadores. Por exemplo, o índice de gerentes de compras para o setor de manufatura da China, que mede as atividades manufatureiras do país, chegou a 50,2 em junho, voltando para a zona de expans?o.
A opera??o da economia chinesa passou por uma jornada incomum desde o início deste ano, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em um simpósio na semana passada. Em geral, a economia está testemunhando uma recupera??o arduamente conquistada com base na implementa??o de um lote de políticas de estabiliza??o econ?mica, afirmou.
O premiê também ressaltou que a base para a recupera??o ainda está instável e pediu mais trabalho duro para estabilizar a economia
Ao especificar as prioridades para o trabalho econ?mico no meio do ano, Li observou que as 160 milh?es de entidades de mercado da China s?o a fonte da resiliência econ?mica e vitais para o emprego e a opera??o econ?mica global do país. Ele pediu mais medidas para revitalizar as entidades de mercado, especialmente as micro, pequenas e médias empresas e os trabalhadores independentes.
Para isso, o Conselho de Estado, o gabinete da China, lan?ou recentemente inspe??es em 12 regi?es de nível provincial sobre o trabalho do governo relacionado às entidades de mercado e ao emprego. Os relatórios de inspe??o mostraram que a maioria dessas regi?es apresentou medidas de apoio que aumentaram efetivamente a confian?a do mercado.
No final de junho, órg?os estatais incluindo a Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) e a Administra??o Estatal para Regula??o do Mercado anunciaram uma campanha para refor?ar a repress?o contra as taxas irregulares. Isso faz parte dos esfor?os para aliviar a carga sobre as empresas em setores como logística, finan?as e energia.
Para estimular ainda mais as entidades de mercado, o país ampliou recentemente a cobertura de restitui??es do IVA para empresas de mais sete setores, incluindo vendas no atacado e varejo, agricultura, hotelaria e restaurantes. Esse movimento aumentará a quantidade total de restitui??es fiscais e redu??es para 2,64 trilh?es de yuans (US$ 393 bilh?es) este ano.
Como parte dos esfor?os para elevar a demanda doméstica, Ou Hong, oficial da CNDR, afirmou em uma recente coletiva de imprensa que prioridade será dada aos projetos como conserva??o de água e transporte, assim como à implementa??o de políticas que visem estimular o consumo de automóveis e eletrodomésticos.
Em meio à promo??o de infraestrutura, o país está alocando com antecedência os títulos especiais de governos locais para catalisar investimentos na constru??o de infraestrutura. Até o final de maio, mais de 2 trilh?es de yuans desses títulos foram emitidos em todo o país, representando 59% da cota deste ano.
O último movimento a este respeito veio no início da última semana, quando o banco central chinês anunciou que apoiará dois bancos de fomento a levantarem até 300 bilh?es de yuans através da emiss?o de títulos financeiros para financiar os principais projetos do país.
No nível local, os governos est?o distribuindo bilh?es de yuans em vales-compras e subsídios para refor?ar o consumo local. Um caso em quest?o é a cidade de Zhengzhou, no centro do país, que anunciou um enorme sorteio de vale-compras no valor de 240 milh?es de yuans entre o final de maio e agosto.
Olhando para o futuro, Ou disse que o órg?o de planejamento econ?mico enriquecerá e melhorará seus kits de ferramentas de políticas regularmente e implementará medidas conforme apropriado para se preparar para mais ventos contrários desafiadores.
"Temos plena confian?a em superar dificuldades e desafios e somos capazes de lidar com todos os tipos de mudan?as inesperadas para garantir um desenvolvimento econ?mico saudável, sólido e sustentável", destacou Ou.