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Pintores nos confins das montanhas

Fonte: Diário do Povo Online    19.08.2022 14h02

Por He Yong, Diário do Povo

Miao Jialin, especialista em pintura de camponeses, instruindo uma aluna em maio de 2022, na cidade de Liuzhou, Regi?o Aut?noma da Etnia Zhuang de Guangxi. Foto de Liao Ziyuan/Diário do Povo Online

Partindo da cidade de Liuyang, na província de Hunan no centro da China, subimos o rio Liuyang e, seguindo para leste por mais de 70 quil?metros, dirigimos por mais de uma hora até chegarmos ao interior das montanhas Luoxiao, na fronteira entre Hunan e Jiangxi. Neste lugar, onde vastas montanhas rodeiam uma extensa planície, fica a regi?o de Xiaohexiang, conhecida como por ser "bela como uma pintura".

Encontrámos Zhan Qiuming no estúdio de pintura da aldeia de Xinhe. Quando nos viu entrar, interrompeu seu trabalho e nos cumprimentou com um par de m?os ásperas. Diante de nós estava um homem de 50 anos, estatura média, pele morena e um rosto magro sulcado por rugas acentuadas.

"Este é o pintor camponês mais famoso da nossa terra!" Assim o apresentou Shao Shao, secretário do comitê do Partido local.

Zhan Qiuming riu, um pouco envergonhado: "Eu estava trabalhando quando olhei para cima e vi a névoa pairando sobre as montanhas. Aí eu me senti inspirado e tive vontade de desenhar. Depois reparei nas águas cristalinas do pequeno rio da aldeia e nos turistas que aí se divertiam, e a harmonia da cena me fez querer desenhar isso também."

Zhan Qiuming levou mais de três anos para melhorar suas habilidades, come?ando por tra?ar linhas e colorir em contexto de linha de montagem, depois copiando sozinho pinturas paisagísticas e, numa faze avan?ada, incorporando as paisagens e campos de sua terra natal em suas pinturas.

A família de Zhan é proveniente da montanha Zaochong, onde a vida era difícil e desprovida de comodidades. Em 2016, numa altura em que estavam a ser construídas novas aldeias na regi?o, a sua família desceu da montanha. A família de Zhan dispunha de apenas 4 mu (1 mu equivalente a 0.07 hectar) de campos de arroz, o que n?o é suficiente para uma família com parentes idosos e um filho na escola primária. Por isso, para sustentar a família, Zhan Qiuming tinha que fazer biscates fora de casa.

Visitante na mostra itinerante “Grande Beleza da Arte Folclórica - Bienal de Pinturas de Camponeses da China (Nanjing)” em agosto de 2022. Foto de Wang Jiankang/Diário do Povo Online

Em 2017, a regi?o de Xiaohexiang fez uso de fundos de alívio à pobreza industrial para atrair empresários culturais e introduzir atividades como aulas de pintura a óleo e pintura artesanal. Pintores e estudantes universitários de Belas Artes ensinaram os agricultores a pintar, com subsídio das empresas participantes.

Durante o primeiro mês de aprendizado, Zhan Qiuming só aprendeu a desenhar linhas e praticar o equilíbrio. O início n?o foi fácil, mas este homem n?o desiste facilmente. Após a forma??o, Zhan continuou a aprender à distancia, melhorando através da prática. Três meses depois, a sua obra "Dou Fang" foi vendida por 5 yuans. Atualmente, uma obra paisagística da sua autoria vale entre seiscentos e setecentos yuans.

Neste estúdio convertido de celeiro, cada agricultor se ocupa das suas respetivas tarefas. Huang Baiyou é meticulosa nas linhas que tra?a. “Funcionamos como uma linha de montagem e eu estou encarregue do primeiro elo.” Huang Baiyou, de 49 anos, trabalhou durante 10 anos em Dongguan, na província de Guangdong, mas o fato de n?o poder cuidar dos idosos e crian?as de sua família pesava-lhe na consciência. A abertura do estúdio na aldeia foi a oportunidade para ela se demitir e regressar à sua terra. "Agora tenho uma renda mensal estável de mais de 3.000 yuans. O que importa é n?o atrasar os trabalhos agrícolas e cuidar da família!"

A pintura de camponeses é uma das indústrias com as quais a regi?o de Xiaohexiang consolida e expande os resultados de alívio da pobreza, estando também ligada, de modo eficiente, à revitaliza??o das zonas rurais. Atualmente, Xiaohexiang conta com 6 estúdios onde 460 pintores camponeses praticam pintura tradicional chinesa, pintura a óleo e pintura criativa. Através deste modelo de coopera??o entre comunidades rurais e empresas, a regi?o de Xiaohe conjugou a forma??o artística com a venda de obras de arte para formar agricultores t?o hábeis com o pincel como com a enxada. Pinturas produzidas deste modo já encontraram comprador em mais de 10 países estrangeiros, contribuindo para retirar da pobreza 42 famílias carenciadas.

Xiaohexiang engloba 5 aldeias, onde habitam mais de 15.000 pessoas. Há alguns anos atrás, este era a regi?o de Liuyang com a maior percentagem de habitantes pobres. Em anos recentes, e através do desenvolvimento das pinturas camponesas e do turismo rural, a regi?o criou diversos vários pontos de turismo rural, como a barragem Yulin, a Rua das Artes, o Museu da Imprensa e o Observatório Galático, que atraem mais de 300.000 visitantes por ano. Tal n?o só resultou no alívio direcionado da pobreza como também deu um primeiro contributo para o embelezamento das aldeias e para a prosperidade dos moradores. 

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