Feng Hua, Diário do Povo
Lan?amento do satélite Goumang. Foto: Agência Espacial Nacional
Recentemente, o primeiro satélite de monitoramento de carbono do ecossistema terrestre da China "Goumang" foi lan?ado com sucesso no Centro de Lan?amento de Satélites de Taiyuan. O satélite tem a capacidade de detetar e medir concentra??es de biomassa vegetal, aerossóis atmosféricos, intensidade de clorofila da vegeta??o, entre outros elementos. Com esses dados, é possível avaliar quantitativamente a capacidade nacional de absor??o de carbono, e, assim, dar um maior contributo global no combate às mudan?as climáticas.
A pesquisa e o desenvolvimento bem-sucedidos do "Goumang" provaram uma vez mais o papel principal da inova??o tecnológica nos esfor?os para conter as emiss?es de carbono. Para atingir esse objetivo, a equipe de desenvolvimento do satélite realizou pesquisas em temas como obten??o de informa??es de sensoriamento remoto de vários focos de absor??o de carbono nas florestas, melhoria da eficiência e precis?o na identifica??o de sumidouros de carbono e transforma??o dos métodos tradicionais de medi??o manual. Este progresso tecnológico desempenha um papel importante na inventaria??o detalhada dos recursos e principais projetos ecológicos nacionais.
Diagrama esquemático do primeiro satélite Goumang. Foto: Agência Espacial Nacional
Nos últimos anos, a China alcan?ou vários avan?os no domínio da tecnologia sustentável. O satéliote Goumang é o exemplo mais recente pois abre um precedente na utiliza??o de satélites dedicados ao monitoramento de vegeta??o do mundo.
Do pico do carbono à neutralidade, a China tem apenas um período de transi??o de 30 anos. Para atingir essa meta com base no desenvolvimento econ?mico e social sustentável, mais esfor?os devem ser envidados em inova??o científica e tecnológica. No ano passado, os "Pareceres do Comitê Central do Partido Comunista da China e do Conselho de Estado sobre a Implementa??o Completa, Precisa e Abrangente do Novo Conceito de Desenvolvimento e Neutraliza??o de Carbono" e "Plano de A??o do Pico de Carbono antes 2030" foram lan?ados sucessivamente. O Ministério da Ciência e Tecnologia fez com que a implementa??o da ciência passasse a estar vocacionada para a transforma??o verde e redu??o das emiss?es de carbono como uma das principais tarefas do ano. A Academia Chinesa de Ciências lan?ou o "Plano de A??o Estratégico de A??o Estratégica de Pico de Carbono e Neutralidade de Carbono", propondo avan?os em tecnologias disruptivas e transformadoras que apoiam as metas de neutralidade de carbono.
O desenvolvimento verde e de baixo carbono é a tendência vigente. O uso adequado da inova??o tecnológica consiste num forte apoio para a China atingir o pico e a neutralidade das suas emiss?es de carbono.