A China diminuiu as restri??es de entrada na fronteira para estudantes internacionais e viajantes em negócios a partir de quarta-feira, como parte de medidas mais amplas para facilitar maiores viagens e intercambios transfronteiri?os, mais de dois anos após o início da pandemia de Covid-19.
As embaixadas da China em várias na??es anunciaram a nova política que retoma a emiss?o de vistos para estudantes internacionais que recebem educa??o acadêmica na China, conhecida como X1.
Os candidatos podem solicitar o visto X1, apresentando o formulário de solicita??o de visto para estudo na China e uma carta de admiss?o ou certificado de retorno ao campus emitido por institui??es chinesas, de acordo com uma declara??o emitida pela embaixada chinesa no Paquist?o.
De acordo com a política mais recente, os estudantes estrangeiros com permiss?o de residência válida para estudar, podem entrar na China sem precisar de visto a partir de quarta-feira.
A política de isen??o de visto também se aplicará aos portadores do Cart?o de Viagem de Negócios de Coopera??o Econ?mica ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês), um documento de viagem emitido aos viajantes a negócios que s?o cidad?os das economias participantes da APEC. O documento elimina a necessidade de seu titular possuir um visto ao visitar outras economias da APEC.
A China exige que aqueles que chegam do exterior atravessem uma quarentena de 7 dias em um hotel e um monitoramento sanitário de 3 dias em casa como parte das medidas para evitar casos importados de Covid-19.
Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, disse em uma coletiva de imprensa na sexta-feira que a China saúda o retorno de estudantes internacionais para retomar seus estudos.
"Tomamos as medidas para este fim e continuaremos a fazê-lo", disse ele. "Com uma abordagem científica e prudente, temos melhorado as políticas de vistos e outras políticas para facilitar as viagens e intercambios transfronteiri?os e a coopera??o com outros países".
A última mudan?a na política de vistos foi bem acolhida por estudantes internacionais que procuravam continuar estudos na China, e também por membros da comunidade empresarial.
Jaloliddin Jaloliddinov, um estudante paquistanês que estava se formando na Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla inglesa) em Beijing, disse que esta foi grande notícia para ele, pois estava ansioso para retornar à China para continuar seus estudos depois de ter ficado preso em seu país de origem por mais de dois anos.
Nick Coyle, um australiano que trabalha na China há 13 anos e é titular do Cart?o de Viagem de Negócios da APEC, disse que as últimas mudan?as na política de vistos facilitam as viagens de negócios para a China.