
Cerca de um mês antes das elei??es gerais brasileiras, o ambiente segue polarizado com os dois principais candidatos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente Jair Bolsonaro, somando 77% das preferências, segundo a última pesquisa do Instituto Datafolha divulgada esta semana.
Desde as primeiras pesquisas eleitorais realizadas por várias empresas, Lula, que já ocupou do Palácio do Planalto entre 2003 e 2010, tem mantido uma lideran?a isolada e na sondagem mais recente obteve 45% das inten??es de voto, contra 32% de Bolsonaro.
No levantamento divulgado nesta quinta-feira, Lula tem 45% da inten??o de voto, dois pontos menos que na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro se manteve estável com 32%.
A novidade da pesquisa foi o crescimento de Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), que passou de 7% para 9%, e da senadora Simone Tebet, do Movimento Democrático Brasileiro, que subiu de 2% para 5%.
Entre os outros sete candidatos, apenas três registraram 1% de inten??o de votos cada enquanto os demais n?o pontuaram. Votos brancos e nulos baixaram de 6% para 4% e os que n?o sabem em quem votar s?o 2%.
O levantamento foi realizado entre 30 de agosto e 1o de setembro, entrevistando 5.734 eleitores em 285 cidades de todos os estados do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Até metade de agosto, quase todas as pesquisas apontavam uma vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno, mas a subida de Ciro e Tebet, ainda que os dois continuem sem qualquer possibilidade de alcan?ar os líderes, diminuiu a possibilidade de Lula ser eleito em 2 de outubro.
Contando apenas os votos válidos, sem nulos, brancos e indecisos, Lula caiu de 51% para 48% e para ganhar no primeiro turno, é necessário obter metade mais um voto. Bolsonaro baixou de 35% para 34%.
N?o obstante, a lideran?a de Lula em um eventual segundo turno, a ser realizado em 30 de outubro, segue com grande vantagem. Segundo o Datafolha, o ex-presidente venceria com 53% dos votos contra 38% de Bolsonaro.
Os resultados da pesquisa mais recente est?o sendo analisados pelas campanhas dos candidatos e nos próximos dias se verá quais estratégias ser?o adotadas para as últimas quatro semanas.