Pessoas participam de uma cerim?nia para relembrar o Incidente de 18 de setembro e a Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agress?o Japonesa no Museu Histórico 18 de Setembro em Shenyang, capital da província de Liaoning, nordeste da China, em 18 de setembro de 2022. Shenyang soou sirenes de ataque aéreo e buzinas de veículos no domingo, o 91o aniversário do Incidente de 18 de setembro que marcou o início dos 14 anos de invas?o da China pelo Jap?o.
Shenyang, capital da província de Liaoning, nordeste da China, soou sirenes de ataque aéreo e buzinas de veículos no domingo, o 91o aniversário do Incidente de 18 de setembro que marcou o início da invas?o japonesa da China.
Enquanto as sirenes uivavam na cidade, pedestres prestavam homenagem silenciosa e veículos buzinavam. Desde 1995, Shenyang sooa o alarme antiaéreo nesta ocasi?o para comemorar o Incidente de 18 de setembro por 28 anos consecutivos.
No Museu Histórico 18 de setembro, cerca de 300 pessoas de todas as esferas da vida se reuniram e realizaram uma cerim?nia para comemorar o Incidente de 18 de setembro e a Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agress?o Japonesa.
Ladeados pelos guardas de honra do Exército Popular de Liberta??o da China, 14 representantes de vários setores tocaram um enorme sino 14 vezes por volta das 9h18, em memória à amarga guerra de 14 anos contra os invasores japoneses.
Em 18 de setembro de 1931, tropas japonesas explodiram um trecho da ferrovia sob seu controle perto de Shenyang e acusaram as tropas chinesas de sabotagem como pretexto para o ataque. Mais tarde naquela noite, bombardearam quartéis perto de Shenyang.
A apenas 3 km do museu fica o local de Beidaying (Grande Quartel do Norte) que as tropas japonesas bombardearam e foi reaberto oficialmente aos visitantes como uma sala de exposi??es após reformas no final do ano passado.
"O local é como uma cicatriz profunda indelével deixada pelos invasores japoneses, que o povo chinês nunca esquecerá", disse Jing Shaofu, ex-curador dos arquivos da cidade.
Wang Cheng, um motorista de táxi, parou e buzinou prestando sua homenagem: "Eu paro meu trabalho para buzinar todo ano. Essa é o meu modo de lembrar a história".
Ao som das sirenes e do badalar do sino, Chen Jiale, um estudante do ensino médio, ficou em posi??o de sentido e olhou para o monumento em forma de calendário do Incidente de 18 de setembro no Museu Histórico 18 de Setembro.
"Como nossos pais e avós, nossa gera??o jamais esquecerá a história", disse Chen.
Outras cidades chinesas, incluindo Chengdu, Nanchang e Nanjing, também soaram sirenes como um lembrete para as pessoas ficarem alertas mesmo em tempos de paz.
![]() |