
Uma equipe de pesquisa da China descobriu evidências geológicas de pelo menos quatro camadas de fluxos de lava vulcanica que inundaram a regi?o de pouso da miss?o de explora??o lunar Chang'e-5, de acordo com um comunicado de imprensa do Centro Nacional de Ciência Espacial (NSSC, siglas em inglês) da Academia Chinesa de Ciências.
A miss?o Chang'e-5 da China trouxe um total de 1.731 gramas de amostras lunares de volta à Terra no final de 2020. A regi?o de pouso da miss?o na regi?o noroeste do Oceanus Procellarum, também conhecida como o Oceano de Tempestades, é considerada uma das mais jovens unidades basálticas na superfície lunar.
Os cientistas dizem que a regi?o é rica em elementos produtores de calor, tais como uranio, tório e potássio, que s?o considerados responsáveis pela manuten??o das atividades vulcanicas de longa data na Lua.
"Portanto, o estudo da espessura do basalto e sua taxa de erup??o na área de pouso de Chang'e-5 irá melhorar ainda mais a compreens?o da atividade vulcanica lunar e da história da evolu??o térmica interna", disse Du Jun, que liderou o projeto de pesquisa.
Para abordar estas quest?es, pesquisadores do NSSC e de outros institutos na China estimaram a espessura dos basaltos de égua na regi?o de pouso de Chang'e-5. Seus resultados mostram que pelo menos quatro erup??es magmáticas ocorreram na regi?o de pouso, com uma espessura mediana de 230 metros, 70 metros, 4 metros e 36 metros, respectivamente.
Além disso, o estudo também mostra que a taxa de erup??o de basaltos de éguas na regi?o de pouso de Chang'e-5 aumentou significativamente há cerca de 2 bilh?es de anos.
"Espera-se que estes resultados forne?am novas restri??es para o modelo numérico que pode explicar a dura??o e a escala das atividades vulcanicas na Lua", disse Du.
Os resultados da pesquisa foram publicados recentemente no Journal of Geophysical Research: Planets.