O chanceler alem?o Olaf Scholz (Foto: China Daily)
A visita do chanceler alem?o Olaf Scholz à China auxiliará na expans?o dos la?os de investimento e comércio sino-alem?o para os próximos anos, de acordo com especialistas na China e na Europa.
Scholz visita a China nesta sexta-feira (4) a convite do Premiê Li Keqiang. Trata-se sua primeira visita ao país asiático desde que assumiu o cargo em dezembro.
“Na minha opini?o, a atual visita do chanceler Scholz a China é de grande importancia”, disse Michael Borchmann, ex-diretor do Departamento de Assuntos Europeus e Internacionais da Chancelaria do Estado de Hesse na Alemanha Central.
Ele observou que a China vem sendo o maior parceiro comercial da Alemanha nos últimos seis anos e que o mercado chinês é indispensável para a industria automotiva alem?, a espinha dorsal da economia alem?.
“Uma raz?o para a boa e frutífera rela??o com a China é que a antecessora de Scholz, Angela Merkel, estimava muito a China, tendo visitado o país 12 vezes e contruiu um relacionamento de respeito mútuo”, disse Borchmann, que visitou a China 16 vezes.
“E isso é muito benéfico para a Alemanha. Espero que Olaf Scholz siga os passos de Angela Merkel”, acrescentou ele.
Borchmann também espera que Scholz haja em prol dos interesses da Alemanha, ao invés de dar ouvidos às partes políticas alem?s influenciadas pelos Estados Unidos da América e a mídia unilateral que recicla a retórica americana de dissocia??o da China.
Ding Chun, diretor do Centro de Estudos Europeus da Universidade Fudan, disse que enquanto algumas partes políticas como os Greens vem politizando quest?es econ?micas seguindo o conflito Rússia-Ucrania, grandes na??es europeias como Alemanha e Fran?a possuem pensamentos estratégicos próprios, que divergem de Washington.
“A visita de Scholz, e provavelmente a futura visita do presidente francês Emmanuel Macron, mostra que as grandes na??es europeias desaprovam” o que muitos chamam nos EUA de dissocia??o, disse Ding.
Ele citou que o investimento de 10 bilh?es de dólares americanos em Zhanjiang, província de Guangdong, anunciado recentemente pela gigante química alem? BASF e outros enormes investimentos por outras companhias alem?s refletem a natureza ganha-ganha dos la?os de comércio e investimento dos dois países.
“N?o é um investimento de curto prazo”, disse ele.