O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, Alexandre de Moraes, rejeitou na quarta-feira a a??o apresentada na véspera pelo Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, que pedia a anula??o de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno das elei??es presidenciais de outubro.
Além de rejeitar o pedido, Moraes fixou uma multa de 22,9 milh?es de reais (US$ 4,26 milh?es) por litigancia de má-fé - quando alguém aciona a Justi?a com má inten??o ou deslealdade, para causar tumulto - e determinou a suspens?o do fundo partidário dos partidos que integram a coliga??o Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro, que inclui ainda o Republicanos e o Partido Progressista (PP).
Ao receber a solicita??o na ter?a-feira, Moraes tinha dado 24 horas para que o relatório incluísse os possíveis erros das urnas nos dois turnos da elei??o e n?o apenas no segundo, no qual se confirmou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), com 50,9% dos votos.
Segundo o presidente do TSE, o relatório da auditoria privada do Instituto Voto Legal, contratada pelo PL, n?o apresentou provas de fraude das urnas.
Em entrevista à imprensa na tarde desta quarta-feira, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que a verifica??o de possíveis erros no segundo turno era "pura coincidência" ou "tecnologia", já que a empresa contratada para auditar as urnas só constatou os erros no segundo turno.