Um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China refutou na segunda-feira os comentários err?neos do embaixador dos EUA na China, Nicholas Burns, sobre a situa??o dos direitos humanos na China, dizendo que tais comentários exp?em a agenda política dos EUA de usar os direitos humanos como pretexto para interferir nos assuntos internos da China sob o pretexto dos direitos humanos e minam a estabilidade, o desenvolvimento e a unidade étnica da China.

O porta-voz Wang Wenbin fez as observa??es em uma coletiva de imprensa diária em resposta a um pedido de comentário sobre uma declara??o feita por Nicholas Burns em 10 de dezembro que criticava injustamente a situa??o dos direitos humanos em Xinjiang, Tibete e Hong Kong.

A declara??o relevante do lado norte-americano apresenta acusa??es infundadas contra a situa??o dos direitos humanos na China e está cheia de mentiras e preconceitos, avaliou Wang.

"Isso reflete totalmente a natureza hegem?nica e intimidadora do lado dos EUA", disse ele, acrescentando que a China está extremamente insatisfeita e se op?e firmemente a tais comentários.

O povo chinês está na melhor posi??o para julgar as condi??es dos direitos humanos na China, disse o porta-voz, acrescentando que respeitar e proteger os direitos humanos foi consagrado na constitui??o da China.

A China segue o caminho socialista de desenvolvimento político com características chinesas, desenvolve de forma abrangente a democracia popular em todo o processo e adere à filosofia de desenvolvimento centrado no povo, garantindo assim uma melhor prote??o dos direitos humanos, acrescentou.

Wang destacou que a China cumpriu com seriedade suas obriga??es internacionais de direitos humanos e é o único grande país do mundo que formulou e implementou consecutivamente quatro planos nacionais de a??o de direitos humanos.

"Continuaremos a seguir o caminho chinês para o desenvolvimento dos direitos humanos, participaremos ativamente da governan?a global dos direitos humanos e promoveremos o desenvolvimento abrangente dos direitos humanos", disse.

Os chamados "genocídio" e "crimes contra a humanidade" em Xinjiang s?o pura mentira do século; a chamada política de "repress?o" realizada pela China no Tibete é completamente enganosa e a chamada desintegra??o do compromisso da China com a autonomia de Hong Kong confunde totalmente o certo e o errado, observou Wang.

Os Estados Unidos frequentemente interferem a situa??o dos direitos humanos em outros países enquanto fecham os olhos para seus próprios problemas de direitos humanos, disse o porta-voz, reiterando que os Estados Unidos têm problemas sérios como racismo sistemático, trabalho for?ado e viola??o dos direitos de migrantes e índios.

Em nome da prote??o dos direitos humanos, os Estados Unidos intimidaram, impuseram san??es e travaram guerras contra outros países, resultando em devasta??o humanitária, ruína econ?mica e turbulência social nesses países e criando inúmeros desastres e crises de direitos humanos. O que os Estados Unidos fazem atropela a causa internacional dos direitos humanos, assinalou Wang.

"Com um histórico t?o ruim, os Estados Unidos n?o est?o em posi??o de pregar os direitos humanos nem têm o direito de apontar o dedo para outros países", acrescentou.

"Pedimos aos Estados Unidos que parem de difamar a China sobre a quest?o dos direitos humanos, parem de interferir nos assuntos internos da China e minar a estabilidade da China sob o pretexto dos direitos humanos, reflitam verdadeiramente sobre suas próprias viola??es dos direitos humanos e consertem seu histórico ruim primeiro", disse.