A China se op?e firmemente ao ato dos EUA de colocar 36 entidades chinesas em sua "lista de entidades" para controle de exporta??o, disse um porta-voz do Ministério do Comércio na última sexta-feira.

Em resposta à a??o dos EUA, a China tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas e institui??es chinesas, afirmou.

O porta-voz disse que o lado chinês notou que 25 entidades chinesas foram retiradas da "lista n?o verificada" e a China acolhe com satisfa??o esta medida, já que isso indica que os dois lados podem abordar preocupa??es específicas através da comunica??o com base no respeito mútuo.

O lado americano generalizou o conceito de seguran?a nacional, abusou dos controles de exporta??o e outras medidas e usou o poder estatal para expandir a repress?o às empresas e institui??es chinesas - práticas típicas de distor??o de mercado e bullying econ?mico, afirmou.

A frequente inclus?o de empresas chinesas na chamada lista de entidades pelos EUA perturba a coopera??o econ?mica e comercial normal entre as empresas dos dois lados, vai contra a lei do mercado, prejudica as regras do mercado e a ordem econ?mica e comercial internacional, afeta a estabilidade das cadeias industriais e de suprimento globais e prejudica os interesses da paz e do desenvolvimento globais.

Isso n?o é favorável à China, nem aos Estados Unidos nem ao mundo, ressaltou o porta-voz.

Os controles de exporta??o devem ser realizados de forma justa, razoável e n?o discriminatória. Eles n?o devem obstruir o uso racional das conquistas científicas e tecnológicas para promover o desenvolvimento. E n?o devem bloquear os intercambios internacionais normais em ciência e tecnologia e a coopera??o comercial, nem o funcionamento sem problemas das cadeias industriais e de suprimento globais.

A China espera que os Estados Unidos cessem imediatamente suas práticas err?neas e retornem ao caminho correto de defender as regras do sistema de comércio multilateral centrado na Organiza??o Mundial do Comércio, apelou o porta-voz.