O próximo governo brasileiro, que assumirá em 1o de janeiro de 2023 o poder liderado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, contará com 37 ministérios, um aumento de 60% com rela??o aos 23 atuais do governo de Jair Bolsonaro.
Em conversa com jornalistas nesta ter?a-feira, o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o futuro governo brasileiro optou por criar pastas e recriar outras que haviam sido eliminadas por Bolsonaro.
Apesar do aumento, Costa reiterou o pedido do presidente eleito Lula de que independente do novo número de ministérios, "n?o houvesse amplia??o de custos e volume de gastos".
Os ministérios que já existem e ser?o mantidos s?o Saúde, Educa??o, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Rela??es Exteriores, Comunica??o, Minas e Energia, Agricultura, Defesa, Justi?a e Seguran?a Pública, e Turismo.
Entre as pastas que ser?o recriadas e as novas estruturas est?o os Ministérios da Mulher, Igualdade Racial e dos Povos Originários. O atual Ministério da Economia se dividirá nos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e Gest?o Pública.
Este último terá como meta "melhorar a qualidade da gest?o pública, a racionalidade, buscar reduzir o custo da máquina pública e melhorar o uso da tecnologia na presta??o dos servi?os públicos à popula??o", explicou Costa.
O atual Ministério da Infraestrutura se dividirá em duas pastas: Transportes, para cuidar das estradas e outra para portos e aeroportos. Também ser?o recriados os Ministérios da Pesca, Cidades, Cultura e Esportes, entre outros.
Costa enfatizou que n?o haverá aumento da máquina pública com mais ministérios, apenas uma redistribui??o de cargos.