Depois de superar situa??es desafiadoras em 2022, a economia da China está agora bem posicionada para se expandir em 2023, disse Horst Loechel, professor em economia da Escola de Finan?as e Gest?o de Frankfurt, em entrevista recente à Xinhua.
Ele previu que a China está no caminho para alcan?ar um crescimento de mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. No segundo trimestre pode haver um ponto de ascens?o, seguido por um crescimento firme no segundo semestre do ano.
Apoiadas por uma política fiscal ativa, várias a??es foram implementadas pelo país para promover a inova??o e melhorar a infraestrutura, o que impulsionará o crescimento econ?mico a longo prazo, apontou Loechel.
Como a taxa de infla??o na China é comparativamente baixa e n?o se espera que piore, a política monetária teria alguma margem de manobra, assinalou.
Reconhecendo a forte resiliência da economia chinesa, Loechel afirmou que a otimiza??o do país de sua resposta à COVID-19 pode aumentar a confian?a empresarial e levar a um crescimento mais forte.
As empresas estrangeiras também podem esperar explorar mais oportunidades de negócios no mercado chinês, ressaltou, citando o recente investimento da empresa alem? de engenharia e tecnologia Bosch no país asiático.
Com um investimento total de mais de US$ 1 bilh?o, a Bosch estabeleceu recentemente uma nova base na cidade de Suzhou, Província de Jiangsu, leste da China. "é o mesmo com outras empresas. A comunidade empresarial tem grande confian?a na China", observou Loechel.
Entre 2020 e 2022, a China manteve um crescimento econ?mico médio anual de mais de 4,5%, o que excedeu a média mundial por uma ampla margem.
Observando que 25% do crescimento econ?mico mundial é contribuído pela China, a maior na??o comercial do mundo, Loechel disse que a China desempenha um papel enorme na promo??o do crescimento econ?mico e na redu??o dos gargalos na cadeia mundial de suprimentos.
O aumento da oferta de bens e servi?os através da cadeia de suprimentos global reduzirá a infla??o, o que também será benéfico para as economias ocidentais, explicou ele.