A China alertou na quinta-feira os países para ficarem alerta e n?o deixarem os Estados Unidos explorá-los, depois que os EUA e as Filipinas anunciaram planos para expandir a presen?a militar de Washington no país do Sudeste Asiático.
Por interesse próprio, os EUA têm constantemente fortalecido seu destacamento militar na regi?o, com uma mentalidade de soma zero. Tais medidas est?o aumentando as tens?es na regi?o e colocando em risco a paz e a estabilidade regionais, disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Mao Ning.
"Os países da regi?o devem permanecer vigilantes contra isso e evitar serem explorados pelos EUA", disse Mao em uma coletiva de imprensa de rotina.
Suas observa??es foram feitas quando o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou um acordo com o secretário de Defesa das Filipinas, Carlito Galvez, na quinta-feira, que concederia às for?as dos EUA acesso a mais quatro acampamentos militares filipinos.
O acordo se enquadra no Acordo de Coopera??o de Defesa Aprimorada dos países, que remonta a 2014. O New York Times informou que o acordo assinala a primeira vez em 30 anos que os EUA ter?o uma presen?a militar t?o grande nas Filipinas.
Austin chegou às Filipinas na ter?a-feira após uma visita à República da Coreia, onde também expressou a prontid?o americana para aumentar a implementa??o de armas avan?adas.
"A China sempre acreditou que a coopera??o em defesa e seguran?a entre os países deveria contribuir para a paz e estabilidade regional, em vez de visar ou prejudicar os interesses de terceiros", disse Mao.
Também no briefing, Mao instou os EUA a interromper todos os contatos oficiais e la?os militares com a regi?o de Taiwan e a se abster de criar novas tens?es no Estreito de Taiwan, depois que a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, ter recebido o ex-comandante da regi?o do "Indo-Pacífico", Phil Davidson, na quinta-feira.
"Resolver a quest?o de Taiwan é uma quest?o do povo chinês e deve ser decidida pelo povo chinês", disse Mao, enfatizando que Taiwan é uma parte inalienável do território da China.
Mao apontou que a causa na base das tens?es no Estreito de Taiwan é que as autoridades do Partido Democrático Progressista de Taiwan buscam repetidamente o apoio dos EUA para pressionar sua agenda de "independência", e que certos indivíduos dos EUA tentam "usar Taiwan para conter a China".
Mao apelou aos EUA para respeitarem o princípio de uma só China e as estipula??es dos três comunicados conjuntos China-EUA.
Os EUA devem honrar o compromisso feito pelo líder dos EUA de que o país n?o apoia a "independência de Taiwan" e parar de interferir na quest?o de Taiwan, concluiu.