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Parceria estratégica China-Brasil pode gerar benefícios para as duas na??es em termos de investimentos e transferência de tecnologia

Fonte: Diário do Povo Online    11.04.2023 13h36

Por Chen Yiming

Na véspera da visita de Estado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva à China, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inova??o do Brasil, Luciana Santos, concedeu uma entrevista exclusiva ao Diário do Povo.

Diário do Povo : Desde o estabelecimento das rela??es diplomáticas entre a China e o Brasil, especialmente desde que os dois lados assinaram um acordo intergovernamental de coopera??o científica e tecnológica em 1982, os dois países realizaram coopera??o frutífera nas áreas aeroespacial, matemática, mudan?a climática, silvicultura, energia e outras áreas. O que você acha dos resultados da coopera??o de ambos na área de ciência e tecnologia?

Luciana: A China é um parceiro estratégico para o Brasil, e o programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite) é o maior exemplo do sucesso da coopera??o científica entre os dois países. Lembro que o CBERS nasceu de uma parceria inédita entre Brasil e China no setor aeroespacial ainda na década de 1980. Gra?as à essa coopera??o, o Brasil passou a ser detentor da tecnologia de gera??o de dados de sensoriamento remoto.

Desde ent?o, seis satélites já foram construídos e lan?ados de forma conjunta, aprimorando os nossos instrumentos de monitoramento dos biomas brasileiros, em especial, da Amaz?nia. As imagens geradas pelos satélites s?o fundamentais para controle do desmatamento e para o monitoramento das queimadas e também dos nossos recursos hídricos, das áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupa??o do solo.

Diário do Povo: Olhando para o futuro, sob a lideran?a do governo brasileiro, em quais áreas o Brasil irá cooperar com a China no campo da ciência e tecnologia?

Luciana: Ao resgatar o protagonismo do Brasil no mundo, o presidente Lula confere à coopera??o científica status especial dentro da política externa do seu governo. Nesse sentido, temos a expectativa de avan?ar no acordo para o desenvolvimento do CBERS-6, que vai mudar o nosso monitoramento da Amaz?nia a partir de uma tecnologia inovadora. Esse será assinado durante a viagem oficial do presidente Lula à China na próxima semana.

Além disso, destaco os avan?os que poderemos obter em outras áreas, como a de semicondutores, tecnologias quanticas e Inteligência Artificial, que s?o estratégicas para o processo de reindustrializa??o do Brasil. Nosso país tem potencial para se tornar um importante player global nessas áreas, e acredito que a nossa parceria estratégica com a China pode gerar benefícios para as duas na??es em termos de investimentos e transferência de tecnologia.

Já iniciamos a atualiza??o da política nacional de semicondutores ao instituir, nos primeiros dias de governo, um grupo de trabalho interministerial para analisar a revers?o da liquida??o da Ceitec, empresa de semicondutores ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inova??o do Brasil.

Outros temas que consideramos prioritários para a coopera??o bilateral no futuro s?o Nanotecnologia; Biotecnologia, Saúde e Ciências Agrícolas; Cidades Inteligentes; Novos Materiais; Biodiversidade, Ciências Polares e Oceanicas; e Infraestruturas de Pesquisa.

Diário do Povo: Que aspectos positivos da coopera??o entre a China e o Brasil no campo de ciência e tecnologia atuam na promo??o das trocas amigáveis entre os dois países, promovendo a coopera??o Sul-Sul e construindo uma comunidade com o futuro compartilhado para a humanidade?

Luciana: Desde que assumi o Ministério, tenho dito que a ciência, a tecnologia e a inova??o s?o pilares fundamentais para o desenvolvimento do País e para o desenvolvimento de solu??es para os desafios globais. N?o há como enfrentar desafios como a fome, a desigualdade social, as mudan?as climáticas, a transi??o energética e a transforma??o digital sem ciência. De igual modo, a coopera??o internacional é fundamental para o enfrentamento dessas quest?es que afetam a humanidade.

Neste governo, reconhecemos a relevancia da coopera??o internacional e estamos fortalecendo nossas rela??es bilaterais e multilaterais. Nosso objetivo é ampliar o acesso da popula??o aos benefícios da ciência e da tecnologia, melhorar a qualidade de vida das pessoas, transformar conhecimento em riqueza e promover o crescimento, criando mais oportunidades de emprego e renda.

Diário do Povo: A senhora acompanhará o presidente Lula em visita à China. Quais s?o suas expectativas para a visita?Durante a visita do presidente Lula à China, que atividades realizará como ministra de Ciência e Tecnologia?

Luciana: Tenho as melhores expectativas em rela??o à visita oficial do presidente Lula e da delega??o brasileira à China. O governo brasileiro tem trabalhado para reinserir o Brasil na geopolítica mundial, ampliar e fortalecer as parcerias e os instrumentos de coopera??o internacional. A viagem à China faz parte desse esfor?o da política externa do governo do presidente Lula. Na área científica e tecnológica, terei uma agenda robusta de encontros bilaterais com a Ministério da Ciência e Tecnologia da China (MOST), a Administra??o Nacional do Espa?o da China (CNSA), a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) e a Academia Chinesa de Ciências (CAS), além de visitas a Centros de Pesquisa e Desenvolvimento.

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