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A China pede ao Reino Unido que seja prudente em suas palavras e a??es, pare de fazer acusa??es infundadas contra ela e de interferir nos assuntos internos dela, disse uma porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores na quarta-feira.
Em discurso na ter?a-feira sobre política externa e a posi??o em rela??o à China, o secretário das Rela??es Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, disse que seria uma trai??o ao interesse nacional declarar algum tipo de nova Guerra Fria ou isolar a China; que o governo se envolverá de forma robusta e construtiva com a China e ao mesmo tempo defenderá firmemente a seguran?a e os valores do Reino Unido; que a China deve cumprir suas obriga??es na Declara??o Conjunta Sino-Britanica; que o Reino Unido tem o direito de dizer isso e agir; e que a China n?o deve ver os comentários do Reino Unido sobre Xinjiang como uma interferência em seus assuntos internos. Ele também frisou que o Reino Unido espera ver uma solu??o pacífica para a quest?o de Taiwan e que é essencial que nenhuma das partes tome medidas unilaterais para mudar o status quo.
"No mundo profundamente interconectado de hoje, os múltiplos desafios enfrentados pela humanidade exigem respostas conjuntas. A política do bloco e a mentalidade da Guerra Fria s?o contra a tendência da história e n?o servem aos interesses do Reino Unido ou de nenhuma outra parte no mundo", disse a porta-voz Mao Ning em uma coletiva de imprensa diária ao responder a uma pergunta relevante.
Mao disse que a China ampliou suas rela??es com o Reino Unido no espírito de igualdade e respeito mútuo. No entanto, o Reino Unido n?o acompanhou os tempos e vem repetindo falas velhas de um script ultrapassado, o que apenas manterá o próprio Reino Unido cada vez mais longe do avan?o de nossos tempos.
Em rela??o à quest?o de Hong Kong, Mao respondeu que todas as disposi??es relativas ao Reino Unido sob a Declara??o Conjunta Sino-Britanica foram cumpridas, acrescentando que o Reino Unido n?o tem soberania, jurisdi??o ou direito de "supervis?o" sobre Hong Kong e nenhum dos chamados "direitos" ou "responsabilidades" relativos a Hong Kong.
Quanto à circunstancia de Xinjiang, Mao apontou que Xinjiang desfruta de desenvolvimento econ?mico, estabilidade social, harmonia religiosa e prosperidade cultural e as pessoas de lá têm uma vida feliz. "Esses s?o fatos para todos verem, mas o lado do Reino Unido optou por ignorar isso e difamou e caluniou deliberadamente a China", disse ela.
O status quo do Estreito de Taiwan é que ambos os lados do Estreito pertencem a uma e a mesma China, destacou Mao, acrescentando que a maior amea?a à paz no Estreito de Taiwan vem das atividades separatistas da "independência de Taiwan" e da conivência dos EUA em e apoio para eles. Se o lado do Reino Unido deseja paz e estabilidade sustentadas no Estreito de Taiwan, precisa cumprir estritamente o princípio de Uma Só China e se posicionar firmemente contra as atividades separatistas de "independência de Taiwan".
Mao reiterou que a quest?o de Taiwan e as quest?es relativas a Hong Kong e Xinjiang s?o assuntos puramente internos da China que n?o toleram nenhuma interferência externa.
"Pedimos ao Reino Unido que seja prudente em suas palavras e a??es, pare de fazer acusa??es infundadas contra a China e de interferir nos assuntos internos da China e fa?a mais coisas que conduzam ao desenvolvimento das rela??es China-Reino Unido e à paz e estabilidade mundiais", disse a porta-voz.