A Oficina Lu Ban, uma plataforma de intercambio internacional para a educa??o vocacional com o nome de um notável artes?o da China antiga, está ganhando fama em todo o mundo. Até agora, a Oficina contribuiu para a forma??o de jovens em mais de 20 países.
O compartilhamento da experiência e programas de educa??o vocacional da China constriuiu uma importante ponte para a promo??o de intercambios culturais entre a China e países estrangeiros. Recentemente, o Diário do Povo visitou a oficina Lu Ban em Portugal, com vista a compreender em primeira m?o as novas mudan?as proporcionadas pelos equipamentos e programas de ensino vocacional da China.
Ligando o interruptor de um equipamento, Luís Barroso, aluno da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, em Portugal, introduz habilmente um conjunto de fórmulas no ecr?. A luz indicadora do equipamento da linha de produ??o de preenchimento de embalagens de fármacos acende e a linha de produ??o come?a a correr a uma velocidade constante. As embalagens s?o preenchidas, classificadas e armazenadas de acordo com as instru??es.
A Oficina Lu Ban da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal foi criada em 2018, com o objetivo de formar profissionais em automa??o elétrica e robótica industrial. A institui??o parceira chinesa, Universidade Vocacional de Mecanica e Electricidade de Tianjin, contribuiu com 16 conjuntos de equipamentos, incluindo modernos sistemas de controle elétrico, instala??o de linhas de produ??o automatizadas, equipamentos de depura??o, rob?s industriais, sistemas de vis?o inteligentes e linhas de produ??o de preenchimento de embalagens na área farmacêutica.
Na oficina, com cerca de 650 metros quadrados, o repórter conheceu José Lucas, professor da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal e responsável pela Oficina. Segundo ele, os equipamentos disp?em da mais moderna tecnologia avan?ada de fabrica??o e inteligência artificial no mundo. "N?o há dúvida de que os equipamentos e as capacidades operacionais da China est?o num nível de lideran?a internacional".
Nos últimos anos, José Lucas liderou sua equipe para visitar várias institui??es de ensino e treinamento vocacional na China por três vezes, tendo um profundo conhecimento da teoria, sistemas e equipamentos de ensino e treinamento vocacional da China. Apontando para o equipamento de treinamento em sala de aula, ele disse que o ensino chinês está orientado para projetos práticos de engenharia, com foco na opera??o, instala??o e cultivo da capacidade de investiga??o científica e resolu??o de problemas dos alunos. O lado português tem experiência no ambito da programa??o, design e depura??o de sistemas.
"Na Oficina Lu Ban, as vantagens de ambas as partes s?o combinadas. Os alunos dominam a teoria, o design e a opera??o. As suas competências complementam-se, proporcionando mais a margem para a coopera??o".
Em agosto do ano passado, o primeiro Concurso Mundial de Competências para Escolas Vocacionais foi realizado em Tianjin, contando com a participa??o de mais de 1.000 professores e alunos de mais de 100 países e regi?es. A equipa conjunta sino-portuguesa participou na competi??o, tendo conquistado a medalha de prata na competi??o de instala??o e comissionamento de linhas de produ??o inteligentes através do método de“nuvem”. Barroso recorda a ocasi?o: "Isso reflete n?o só a qualidade de ensino da Oficina Lu Ban, como também nos permite aprofundar os la?os de amizade. Cada aluno aqui é grato à China".
Nos últimos quatro anos, a Oficina Lu Ban ganhou uma reputa??o positiva no setor industrial português, sendo que muitos graduados entraram nos quadros de conhecidas empresas locais. Diogo Rodrigues, um finalista, disse aos repórteres que algumas empresas já entraram em contacto consigo: "Quando quiser vir, teremos as portas abertas para si a qualquer momento".
“A Oficina Lu Ban promove a educa??o profissional e vocacional simultanea, combinando organicamente a teoria e a prática”. Rodrigues disse que esse processo pode encurtar o período de adapta??o dos graduados após o ingresso nas empresas e atender às necessidades do mercado de trabalho.
“Temos recebido muito feedback positivo de empresas, institui??es de ensino, etc. Pode-se dizer que a Oficina Lu Ban tornou-se um cart?o de visita da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal." José Lucas espera que, com a recupera??o gradual das trocas internacionais, Portugal e a China possam fortalecer ainda mais o intercambio de educa??o profissional.