O conselheiro de Estado e ministro das Rela??es Exteriores da China, Qin Gang, disse na sexta-feira que a Cúpula China-ásia Central é um novo marco nas rela??es China-ásia Central.

Qin fez as declara??es em uma entrevista à imprensa após a conclus?o da cúpula, realizada na cidade de Xi'an, no noroeste da China, de quinta a sexta-feira.

Qin disse que a cúpula escreveu um novo capítulo na constru??o de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

Ele disse que o discurso principal do presidente Xi Jinping na cúpula foi a primeira exposi??o abrangente e sistemática sobre a política externa da China em rela??o à ásia Central pelo principal líder da China na nova era.

Ele mencionou que, durante a cúpula, a China e cinco países da ásia Central assinaram sete documentos bilaterais e multilaterais, além de mais de 100 acordos de coopera??o em vários campos.

Qin disse que a cúpula fornece um novo impulso para aprofundar as rela??es China-ásia Central.

A China anunciou com o Quirguist?o e o Tajiquist?o, respectivamente, a constru??o de uma comunidade com um futuro compartilhado a nível bilateral, disse Qin, acrescentando que esta é a primeira vez que a vis?o de uma comunidade com um futuro compartilhado é totalmente implementada a nível multilateral e bilateral numa regi?o.

Ele afirmou que a cúpula construiu uma nova plataforma para expandir intercambios e coopera??o em vários campos.

O estabelecimento de uma série de novos mecanismos e plataformas proporcionará um espa?o mais amplo e uma garantia mais eficaz para expandir os intercambios China-ásia Central em todos os níveis e aprofundar a coopera??o abrangente, disse Qin.

Ele disse que a cúpula também abriu novas perspectivas para uma coopera??o mutuamente benéfica.

O presidente Xi anunciou uma série de grandes iniciativas de coopera??o na cúpula. Durante a cúpula, a China também assinou um acordo mútuo de isen??o de vistos com o Cazaquist?o. O Ano da Cultura e das Artes para os Povos da China e dos Países da ásia Central foi oficialmente lan?ado, de acordo com Qin.

Ele disse que essas iniciativas e conquistas injetaram nova vitalidade no fortalecimento da coopera??o China-ásia Central.

O ministro chinês das Rela??es Exteriores disse que a cúpula contribuiu com uma nova for?a para defender a equidade e a justi?a internacionais. A China e os países da ásia Central concordaram unanimemente em defender firmemente o multilateralismo e resistir ao unilateralismo, ao hegemonismo e à política de poder, injetando mais seguran?a em um mundo cheio de incertezas.

Ele afirmou que a cúpula também estabeleceu um novo exemplo de unidade e autofortalecimento entre os países em desenvolvimento.

Qin disse que construir uma comunidade China-ásia Central mais próxima com um futuro compartilhado é a conquista política mais importante desta cúpula. A China e os países da ásia Central dar?o um apoio claro e forte um ao outro em quest?es fundamentais como soberania, seguran?a e interesses de desenvolvimento.

Ele disse que a China e os países da ásia Central trabalhar?o juntos para criar um modelo de coopera??o que seja profundamente complementar e altamente vantajoso para todos.

Qin disse que a China e os países da ásia Central também abordar?o conjuntamente novos desafios em campos tradicionais e n?o tradicionais.

Ele disse que a China implementará a Iniciativa de Seguran?a Global com países da ásia Central. A China se oporá resolutamente às for?as externas que minam os governos legítimos dos países da ásia Central e instigam uma nova rodada de "revolu??es coloridas".

Ele afirmou que a China e os países da ásia Central estabelecer?o ativamente um paradigma diversificado e interativo para intercambios interpessoais e culturais.

Qin pediu esfor?os conjuntos para transformar o importante consenso alcan?ado pelos chefes de Estado em a??es práticas.

Ele disse que a coopera??o da China com a ásia Central n?o mira quaisquer terceiros como alvo. N?o está sujeito a restri??es de quaisquer terceiros e n?o é um "clube exclusivo", disse Qin, acrescentando que a coopera??o se op?e à política do bloco e ao confronto da Guerra Fria.

Qin disse que a coopera??o China-ásia Central, sob a orienta??o da lideran?a dos chefes de Estado dos seis países, dará mais frutos.