A China mais uma vez pede ao Jap?o que aja com responsabilidade pelo ambiente marinho e pela vida e saúde das pessoas, pare de conduzir o plano de descarga oceanica e de impor riscos imprevisíveis à comunidade internacional, declarou o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Wang Wenbin, nesta quinta-feira.
Wang fez as observa??es em uma entrevista coletiva quando solicitado a comentar sobre a oposi??o no Jap?o e em outras partes do mundo ao plano japonês de descarregar água contaminada por conteúdos nucleares no oceano.
Segundo as reportagens, a cooperativa de pesca do Jap?o e outras associa??es apresentar?o outra peti??o assinada por 33 mil pessoas à Tokyo Electric Power Company em oposi??o ao plano de descarga.
O Partido Democrático da República da Coreia decidiu considerar medidas legislativas para proibir todas as importa??es de frutos do mar do Jap?o. Mais de 1,05 milh?o de pessoas na República da Coreia assinaram em apoio à campanha patrocinada pelo partido contra o plano de descarga. O ex-primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, país insular do Pacífico, disse que o povo n?o está convencido com o relatório da Agência At?mica Internacional (AIEA, em inglês), e os esfor?os continuar?o para pedir às agências internacionais, incluindo as Na??es Unidas, que atendam às preocupa??es dos moradores da regi?o.
Wang disse que a China declarou sua posi??o sobre a tentativa do Jap?o de aprovar o plano de descarga oceanica em várias ocasi?es.
Segundo o porta-voz, o Jap?o se concentra mais em economizar custos em vez de proteger o ambiente marinho e proteger a vida e a saúde das pessoas. Em rela??o ao descarte de água contaminada por núcleos, há op??es que incluem armazenamento de longo prazo, libera??o de hidrogênio, inje??o de geosfera, enterro subterraneo e libera??o de vapor.
"O Jap?o escolheu o plano de descarga com custo mínimo entre todas as op??es, transferindo os riscos de contamina??o nuclear para o resto do mundo", comentou Wang, "o ato de colocar o dinheiro à frente da vida e da saúde das pessoas está fadado a ser contestado pelo comunidade internacional."
Wang apontou que o Jap?o n?o fez consultas completas com a comunidade internacional, especialmente com as partes interessadas.
Em abril de 2021, o governo japonês anunciou unilateralmente que descarregaria a água contaminada por resíduos nucleares no mar e aprovou oficialmente o plano de descarga em julho de 2022, ignorando a forte oposi??o da comunidade internacional, especialmente dos países vizinhos e de outras partes interessadas, e declarou várias vezes que n?o adiará a implementa??o do plano, assinalou Wang.
"Tudo isso revela totalmente o egoísmo e a arrogancia do Jap?o", frisou ele, "embora o Jap?o tenha solicitado revis?o e avalia??o da AIEA devido à press?o nacional e internacional, o plano foi preconcebido e o pedido n?o passou de uma farsa."
"O plano de descarga é uma aposta sem precedentes e está cheio de incertezas", disse Wang, observando que a descarga da água contaminada por resíduos nucleares pelo Jap?o durará até 30 anos ou mais.
De acordo com dados divulgados pelo Jap?o, quase 70% da água contaminada e tratada com ALPS falharam em atender aos padr?es de descarga, e a eficiência e a confiabilidade do sistema ficar?o enfraquecidas devido à corros?o e ao envelhecimento do equipamento de tratamento se colocado em opera??o por longo prazo, disse ele.
"Perante essas incertezas, a comunidade internacional tem todos os motivos para expressar preocupa??o e desaprova??o", acrescentou Wang.