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Editorial: enquanto EUA lan?am bombas no Laos, a China constrói ferrovias

Fonte: Diário do Povo Online    14.07.2023 11h06

Ding Gang, Diário do Povo

Na semana passada, estive no Laos para participar de um fórum sobre a Iniciativa do Cintur?o e Rota (BRI), proposta pela China. Na reuni?o, fui informado que as bombas de fragmenta??o que os militares americanos lan?aram no país há 50 anos acabaram sendo o maior desafio para a constru??o da ferrovia de alta velocidade China-Laos.

Ao andar de trem e mergulhar na beleza da paisagem, você pode n?o perceber que havia várias bombas n?o detonadas enterradas ao longo da rota, a maioria das quais eram bombas de fragmenta??o, lan?adas por avi?es de guerra dos EUA décadas atrás.

Coincidentemente, em 6 de julho, quando visitei o centro de UXO (sigla inglesa para muni??es n?o detonadas) em Luang Prabang, soube que a mais recente ajuda militar de Washington à Ucrania incluirá bombas de fragmenta??o.

As bombas de fragmenta??o enviam centenas ou até milhares de estilha?os do tamanho de bolas de tênis quando explodem, sendo particularmente destrutivas.

Embora o uso de tais bombas tenha sido fortemente condenado pela comunidade internacional, os EUA as usaram em quase todas as guerras travadas desde a Guerra da Coreia (1950-53). Mesmo que os militares dos EUA afirmem que a tecnologia para bombas de fragmenta??o melhorou dramaticamente, há ainda uma certa taxa de danos colaterais.

Ainda hoje, décadas depois, as bombas de fragmenta??o que os militares dos EUA lan?aram no Laos continuam amea?ando a vida dos seus habitantes.

Estima-se que, entre 1964 e 1973, os militares dos EUA tenham lan?ado mais de 2 milh?es de toneladas de bombas e 270 milh?es de muni??es cluster no Laos, das quais cerca de 30% permanecem sem explodir e cerca de 80 milh?es de bombas est?o espalhadas e escondidas no solo. Isso faz do Laos um dos países mais fortemente bombardeados da história mundial.

Há um centro de UXO em quase todas as grandes cidades do Laos especializado no desmantelamento e descarte de explosivos, informando os habitantes locais a entender os perigos dos engenhos n?o detonados, fornecendo informa??es e assistência às vítimas.

As estatísticas s?o ainda mais assustadoras. De acordo com o Programa de Desenvolvimento da ONU, mais de 50.000 pessoas foram mortas ou feridas por UXOs no Laos de 1964 até à atualidade. Mais de 20.000 aldeias, ou cerca de um ter?o do número total de aldeias do país, continuam sob a amea?a destes engenhos.

O Ministério das Rela??es Exteriores do Laos emitiu uma declara??o na segunda-feira apelando aos países ou atores relevantes que parem de usar, transferir ou produzir tais muni??es para que mais civis no mundo n?o sejam vítimas destas armas.

Este ano é assinalado o 50o aniversário desde que as últimas bombas americanas foram lan?adas no Laos. Por cinco décadas, os americanos fizeram grandes promessas para ajudar a limpar as bombas, e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu US$ 90 milh?es em ajuda. Porém, hoje, o Laos continua com o mesmo problema e a falta de financiamento é um dos principais problemas na remo??o de explosivos, dado que 90% do equipamento de dete??o precisa de manuten??o.

Durante a constru??o da ferrovia China-Laos de janeiro de 2017 a julho de 2019, cerca de 459 pe?as de engenhos explosivos foram retiradas de 2.931 hectares de terra local, bem como mais de 460 detritos relacionados, de acordo com um relatório do Departamento de Assuntos Econ?micos e Sociais. Dados do lado chinês revelam que mais de US$ 100 milh?es foram gastos na detec??o e libera??o de engenhos explosivos ao longo da rota para garantir a seguran?a da circula??o ferroviária. O lado do laociano enviou também unidades especiais de engenharia.

Quando a constru??o da ferrovia China-Laos iniciou, a mídia ocidental continuou espalhando rumores de que a ferrovia era uma "armadilha" engendrada pelos chineses para os laocianos.

Tom Fowdy, analista britanico de política e rela??es internacionais, escreveu que a mídia ocidental está enviando uma mensagem estranha: "O país que bombardeou você é seu amigo, enquanto que aquele que construiu uma nova ferrovia é seu inimigo".

Com o avan?o da BRI, a China injetou vitalidade no desenvolvimento pacífico da ásia e do mundo. Do outro lado do Oceano Pacífico, o país que advoga ser o guardi?o da paz mundial está ocupado enviando bombas de fragmenta??o para a Europa. Que legitimidade tem Washington para deter esse título?

Nota: o autor é editor sênior do Diário do Povo e atualmente membro sênior do Instituto Chongyang para Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China

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