O Acordo de Parceria Econ?mica Mais Estreita (CEPA, em inglês) entre a parte continental da China e Macau trouxe oportunidades sem precedentes para a Regi?o Administrativa Especial de Macau (RAEM) e promoveu o desenvolvimento conjunto nas últimas duas décadas.

O CEPA, um acordo do tipo livre comércio estabelecido entre dois territórios alfandegários separados de um único Estado soberano, foi oficialmente assinado em 17 de outubro de 2003 e implementado em janeiro de 2004, para aumentar ainda mais o nível de coopera??o econ?mica e comercial entre os dois locais.

Entre 2004 e 2013, os dois lados assinaram 10 suplementos ao CEPA, bem como o Acordo entre a parte continental da China e Macau sobre a Concretiza??o Básica da Liberaliza??o do Comércio de Servi?os em Guangdong no ambito do Acordo CEPA, o Acordo sobre o Comércio de Servi?os no ambito do Acordo CEPA, o Acordo de Investimento no ambito do Acordo CEPA, entre outros.

Lao Keng Chong, diretor-geral da Associa??o de Pesquisa em Desenvolvimento de Inova??o de Macau, disse que a implementa??o do CEPA aprofundou e materializou o mecanismo de coopera??o entre a parte continental e Macau, que serve como um exemplo específico das vantagens de "um país, dois sistemas" no setor econ?mico.

"O arranjo institucional integrado do governo central forneceu uma garantia fundamental para a prosperidade e estabilidade de longo prazo de Macau", disse Lao.

Ao longo dos anos, o CEPA tem expandido e aprofundado continuamente a abertura no comércio de mercadorias, comércio de servi?os, investimento e coopera??o econ?mica e tecnológica, aumentando o fluxo de mercadorias, pessoal, capital e tecnologia entre a parte continental e Macau.

Chan Tze Wai, diretora interina da Dire??o dos Servi?os de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) do governo da RAEM, disse que o acordo criou oportunidades sem precedentes para vários setores em Macau.

Em termos de comércio de mercadorias, todos os produtos fabricados em Macau que cumprem as regras de origem específicas do CEPA podem desfrutar de políticas de tarifa zero ao serem exportados para a parte continental. As estatísticas da DSEDT mostraram que, até setembro deste ano, as empresas de Macau exportaram mercadorias com tarifa zero para a parte continental no valor de 1,4 bilh?o de patacas (US$ 174 milh?es), economizando tarifas de mais de 90 milh?es de patacas.

Até o momento, a dire??o emitiu 876 certificados de prestadores de servi?os para ajudar as empresas de Macau a expandir seus negócios na parte continental.

Gra?as à política de abertura do CEPA, as empresas e os profissionais de Macau nas áreas financeira, médica, jurídica, turística e de servi?os sociais puderam operar na parte continental.

Ip Kuai Peng, vice-reitor da Universidade da Cidade de Macau, disse que Macau desfruta de conveniências na abertura do comércio de bens e servi?os, bem como do investimento, aprofunda a coopera??o com a parte continental em áreas econ?micas e tecnológicas, facilita o comércio e o investimento nos dois sentidos e promove vigorosamente a integra??o social entre a parte continental e Macau e seu desenvolvimento econ?mico de qualidade.

"Isso também demonstra plenamente o forte apoio das autoridades centrais à diversifica??o econ?mica adequada de Macau e sua integra??o no desenvolvimento nacional geral", acrescentou Ip.

Sob a estrutura do CEPA, Macau conseguiu abrir ainda mais seu mercado, atraindo muitas empresas da parte continental e estrangeiras para estabelecerem suas filiais na cidade.

Yu Wai Hang, secretário-geral da Associa??o de Estudo de Inova??o e Desenvolvimento de Macau, disse que essas empresas n?o só enriqueceram a estrutura industrial de Macau e trouxeram uma grande quantidade de oportunidades de emprego, mas também ajudaram no desenvolvimento dos setores de servi?os e turismo de Macau e, portanto, na diversifica??o econ?mica adequada.

Vong Kok Seng, vice-presidente da Dire??o da Associa??o Comercial de Macau, disse que o CEPA n?o só gerou benefícios econ?micos para a parte continental e Macau, mas também proporcionou uma plataforma mais ampla para intercambios interpessoais e coopera??o social entre os dois lados.

Ip disse que Macau deve continuar fazendo bom uso das políticas preferenciais das autoridades centrais, acelerar a constru??o de Macau como um centro mundial de turismo e lazer, uma plataforma de servi?os para a coopera??o comercial e empresarial entre a China e os países de língua portuguesa, e uma base para intercambios e coopera??o com a cultura chinesa como a corrente principal onde coexistem várias culturas.

"Macau deve continuar aprofundando a abertura e a coopera??o, atraindo empresas estrangeiras para estabelecerem suas sedes na regi?o ásia-Pacífico aqui, servindo como uma janela para o padr?o de desenvolvimento da China de dupla circula??o dos mercados doméstico e internacional, e fazendo maiores contribui??es para o desenvolvimento nacional", acrescentou Yu. (1 pataca equivale a US$ 0,12)