A saída fundamental para o conflito Palestina-Israel é implementar a solu??o de dois Estados e estabelecer um Estado palestino independente, disse no último sábado o enviado especial da China para os assuntos do Médio Oriente.
Zhai Jun, enviado especial do governo chinês para a quest?o do Oriente Médio, fez as declara??es na Cúpula pela Paz do Cairo, convocada pelo presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sisi, para desescalar o conflito em Gaza.
A China acompanha de perto o desenvolvimento do conflito palestino-israelense e está profundamente preocupada com a forte escalada do conflito, que resultou em baixas civis massivas e uma crise humanitária, disse Zhai.
Ele observou que a China condena todos os atos que prejudicam civis, op?e-se a qualquer viola??o do direito internacional e pede a cessa??o imediata de opera??es militares que poderiam incentivar a situa??o e a abertura de corredores para ajuda humanitária.
O enviado pediu que a comunidade internacional seja objetiva e imparcial na quest?o palestina e tome medidas concretas.
Zhai também sugeriu que as Na??es Unidas convoquem uma conferência internacional de paz mais autoritária, influente e abrangente o mais rápido possível, de modo a reunir consenso internacional sobre a promo??o da paz, bem como uma solu??o abrangente, justa e duradoura para a quest?o palestina o mais rápido possível.
A escalada contínua do conflito palestino-israelense prova mais uma vez que a quest?o palestina n?o deve ser ignorada e esquecida, disse Zhai, acrescentando que a saída fundamental do conflito palestino-israelense é implementar a solu??o de dois Estados e estabelecer um Estado palestino independente para a coexistência pacífica de palestinos e israelenses.
A China continuará a trabalhar com as partes relevantes da comunidade internacional para fazer esfor?os incessantes para acabar com o conflito na Faixa de Gaza o mais rápido possível, apoiar o povo palestino na restaura??o de seus direitos legítimos, implementar a solu??o de dois Estados e alcan?ar paz e seguran?a duradouras no Oriente Médio, disse o diplomata chinês.
A cúpula conta com a presen?a de líderes e representantes de 31 países, incluindo Egito, Palestina, Emirados árabes Unidos, Catar, Bahrein, Mauritania, áfrica do Sul, Reino Unido, Fran?a, Alemanha, Jap?o, Brasil e Rússia.
Altos funcionários das Na??es Unidas, da Liga árabe, da Uni?o Africana, da Uni?o Europeia e de outras organiza??es internacionais e regionais também participaram da reuni?o.