O Ministério das Rela??es Exteriores do Brasil divulgou uma nota na última quinta-feira condenando a destrui??o do hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, e o ataque israelense que matou sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen (WCK) na regi?o.
"O governo brasileiro reitera o firme repúdio a toda e qualquer a??o militar contra alvos civis, sobretudo aqueles ligados à presta??o de ajuda humanitária e de assistência médica", diz a nota.
"(O governo brasileiro) deplora também as mortes de civis e trabalhadores de saúde palestinos e os danos causados por a??o militar das últimas semanas, que resultou na destrui??o do hospital Al-Shifa, em contexto no qual a assistência médica à popula??o de Gaza é fundamental", acrescentou a nota. A a??o foi classificada como um "erro" pelo governo de Israel.
Ao manifestar sua solidariedade com o povo da Palestina e com os demais países de nacionalidade das vítimas (Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Pol?nia), especialmente com suas famílias, o Brasil lamentou que mais de 200 agentes humanitários tenham sido assassinados na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
"Esta cifra é a mais alta da história das Na??es Unidas e representa, em menos de seis meses de conflito, quase três vezes mais vítimas entre trabalhadores humanitários do que jamais registrado em um único conflito durante um período de um ano", destacou o Palácio do Itamaraty.
No comunicado, o governo brasileiro repudiou ainda qualquer tipo de a??o militar a civis, e pediu o cumprimento imediato de resolu??o do Conselho de Seguran?a da ONU por um cessar-fogo, adotada em 25 de mar?o.