He Yin, Diário do Povo
?nibus elétricos fabricados pela empresa chinesa Yutong circulam em uma rua de Copenhague, capital da Dinamarca. (Foto: Wang Yage)
Nos últimos anos, a nova indústria energética da China protagonizou um desenvolvimento acentuado, resultando num refor?o da coopera??o internacional neste domínio.
A comunidade internacional segue de perto os desenvolvimentos da nova indústria energética da China, valorizando o contributo do país para a transforma??o global verde e de baixo carbono.
Os esfor?os da China no setor se tornaram um importante motor para a transi??o energética global e a mitiga??o das altera??es climáticas.
Desde a introdu??o dos objetivos do "duplo carbono" em 2020, os quais visam atingir o pico das emiss?es de dióxido de carbono até 2030 e alcan?ar a neutralidade carbónica até 2060, a China tem cumprido firmemente seus compromissos, acelerando a transforma??o da sua estrutura energética e promovendo o rápido desenvolvimento das energias renováveis.
De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia, o acréscimo anual globais de capacidade renovável foi de 510 milh?es de quilowatts no ano passado, sendo que a China contribuiu com mais de metade deste valor.
Artigos de produ??o de energias eólica e solar chineses foram exportados para mais de 200 países e regi?es em todo o mundo, auxiliando os países em desenvolvimento a conseguirem acesso a energia limpa, confiável e acessível.
Em 2022, a gera??o de energia renovável da China foi equivalente à redu??o das emiss?es domésticas de CO2 em aproximadamente 2,26 bilh?es de toneladas. Por seu turno, os produtos eólicos e solares exportados ajudaram outros países a reduzir as emiss?es de CO2 em aproximadamente 573 milh?es de toneladas.
As duas cifras somaram 2,8 bilh?es de toneladas de emiss?es - cerca de 41% da redu??o total das emiss?es de carbono do mundo convertidas a partir de energias renováveis.
Após anos de desenvolvimento, a China estabeleceu o maior sistema de fornecimento de energia limpa do mundo. Os veículos de novas energias, baterias de lítio e produtos fotovoltaicos chineses trouxeram uma nova esperan?a aos esfor?os globais de mitiga??o das altera??es climáticas.
Desde a liga??o da primeira turbina eólica offshore de 16 megawatts do mundo à rede eléctrica, à opera??o comercial da primeira central nuclear de quarta gera??o do mundo... desde uma nova bateria que permite uma autonomia de locomo??o de 1.000 quil?metros com uma única carga, até sistemas de cabine equipadas com modelos de inteligência artificial, a China está contribuindo, através de sua inova??o e confiabilidade, com sabedoria e for?a para a transforma??o energética global.
De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável, o custo médio do quilowatt-hora da energia eólica global e da gera??o de energia fotovoltaica diminuiu mais de 60% e 80%, respetivamente, na última década, grande parte do qual é atribuído à inova??o, fabrica??o e engenharia chinesas.
Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia, destacou que a presta??o de servi?os e apoio da China a outros países melhorou significativamente a acessibilidade às tecnologias de energia limpa e reduziu o custo global da utiliza??o de tecnologias verdes.
A China está promovendo a coopera??o na nova indústria energética de uma forma ordenada e a estabelecer um novo modelo para a transforma??o energética verde e de baixo carbono capaz de beneficiar o coletivo.
Espera-se que o Projeto Solar Fotovoltaico Al Shuaibah, construído por uma empresa chinesa na Arábia Saudita, reduza as emiss?es de dióxido de carbono em 245 milh?es de toneladas ao longo de 35 anos - o equivalente ao plantio de 545 milh?es de árvores.
Um parque solar fotovoltaico, construído em conjunto por uma empresa chinesa e seus parceiros europeus, fornecerá eletricidade verde a 38 mil famílias dinamarquesas e reduzirá as emiss?es de dióxido de carbono em 106 mil toneladas anualmente.
Os investimentos estrangeiros das empresas chinesas em energia limpa abrangem áreas importantes como a energia eólica, a energia solar e a energia hidroeléctrica, ajudando outros países a atingir os seus objetivos de redu??o de carbono.
Estes esfor?os permitiram a cria??o de novas indústrias e oportunidades de emprego, promovendo o desenvolvimento e a prosperidade comuns.
Em 2023, a China exportou mais de 1,2 milh?o de veículos de novas energias, representando um crescimento anual de 77,6%. Tudo isto posicionou a China como uma for?a significativa que lidera a transforma??o na indústria automóvel global.
?nibus elétricos fabricados na China podem ser vistos circulando pelas ruas de Ruanda, contribuindo para iniciativas ambientais locais. Os fabricantes de automóveis chineses estabeleceram novas fábricas de veículos elétricos na Tailandia, auxiliando na moderniza??o da indústria automóvel do país.
Tais fatos atestam que a nova capacidade industrial da China possibilita uma capacidade de produ??o de alta qualidade que contribui para a implementa??o da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e para os objetivos do Acordo de Paris. Todos os países podem beneficiar disso. De uma perspetiva global, quanto mais capacidade, melhor.
As altera??es climáticas representam um desafio global. O desenvolvimento das novas indústrias energéticas e a concretiza??o de uma transforma??o verde e sem carbono s?o aspira??es comuns de todos os países.
A China alcan?ou um rápido desenvolvimento na nova indústria energética por intermédio da inova??o tecnológica, de um sistema de cadeia de abastecimento bem alicer?ado e da concorrência no mercado.
Com uma atitude aberta, a China envolve-se ativamente na coopera??o internacional, proporcionando oportunidades de desenvolvimento verde e vantajoso para a comunidade internacional.
A China espera continuar a trabalhar com outras partes para promover o desenvolvimento de alta qualidade da nova indústria energética, com vista a melhorar o bem-estar do coletivo.