A China e a Fran?a comprometeram-se nesta ter?a-feira a tomar medidas eficazes para abordar os riscos potenciais e reais associados à tecnologia de inteligência artificial (IA) e a fortalecer a governan?a global de IA para promover o desenvolvimento e o uso para o bem comum.
Durante a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, à Fran?a, a convite do presidente francês, Emmanuel Macron, os dois chefes de Estado chegaram a uma série de consensos sobre coopera??o bilateral e multilateral para utilizar e regular adequadamente a tecnologia.
Reconhecendo o papel fundamental da IA no desenvolvimento e na inova??o, tendo em conta a gama de desafios que podem surgir do desenvolvimento e uso da IA, a China e a Fran?a concordam com a importancia de promover o desenvolvimento e a seguran?a de IA e promover a governan?a internacional adequada para alcan?ar este objetivo, informou uma declara??o conjunta sobre IA e governan?a global emitida pelos dois países.
Fran?a e China concordam que a governan?a global da IA deve permitir flexibilidade para facilitar o desenvolvimento de uma tecnologia em constante e rápida evolu??o, com a necessária prote??o de dados pessoais e os direitos dos usuários que mobilizam IA ou cujas produ??es s?o mobilizadas por IA.
Os dois países est?o totalmente comprometidos em promover sistemas de IA seguros e confiáveis com base no princípio da IA para o bem comum, por meio de um diálogo abrangente e inclusivo e por meio da promo??o da coopera??o internacional e da interoperabilidade entre estruturas e iniciativas de governan?a de IA, com base no trabalho feito ao nível da ONU.
Ambos os países reconhecem que as oportunidades, riscos e desafios associados à IA s?o de natureza global, diz a declara??o conjunta, sublinhando a importancia de refor?ar a coopera??o internacional no contexto do rápido desenvolvimento tecnológico para garantir a seguran?a internacional, a estabilidade e o respeito pela soberania e pelos direitos fundamentais.
A Fran?a e a China também concordam em contribuir para o fortalecimento das capacidades cibernéticas dos Estados, particularmente dos países em desenvolvimento, para lidar com todos os tipos de amea?as cibernéticas, incluindo aquelas relacionadas à IA.