A China expressou firme oposi??o à interferência flagrante dos EUA nos assuntos internos da China, disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Mao Ning, em uma coletiva de imprensa regular na segunda-feira (3).

Os comentários de Mao ocorreram depois que o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA anunciou novas restri??es de visto para funcionários do governo central chinês e do governo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), num comunicado divulgado na semana passada sobre o veredicto emitido pelo tribunal de Hong Kong sobre alguns desses envolvido no caso de conspira??o para cometer subvers?o.

Mao disse que os Estados Unidos atacaram deliberadamente o princípio de "um país, dois sistemas", difamaram a Lei de Salvaguarda da Seguran?a Nacional na RAE de Hong Kong, comentaram irresponsavelmente sobre a democracia e as liberdades em Hong Kong, procuraram interferir nas quest?es judiciais da RAEHK e abuso de restri??es de visto.

"Tais medidas interferem descaradamente nos assuntos internos da China, violam o direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais. A China deplora-as fortemente e op?e-se a elas”, enfatizou Mao.

Mao acrescentou que as chamadas "elei??es primárias" organizadas pelos envolvidos no caso que s?o anti-China e que procuram desestabilizar Hong Kong constituem um sério desafio à ordem constitucional em Hong Kong e p?em em perigo a seguran?a nacional.

"Entre os réus envolvidos no caso, 31 já se declararam culpados", apontou Mao, observando que é razoável e legal que as autoridades policiais e judiciais da RAEHK cumpram os seus deveres de acordo com a lei e punam todos atos que comprometem a seguran?a nacional e que é firmemente apoiado pelo Governo Central.

Mao sublinhou que os assuntos de Hong Kong s?o puramente assuntos internos da China e n?o toleram interferências externas.

A China insta os Estados Unidos a respeitarem sinceramente a soberania da China e o Estado de direito em Hong Kong, e a respeitarem o direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais, disse o porta-voz.

"Os Estados Unidos n?o deveriam de forma alguma interferir nos assuntos de Hong Kong”, disse Mao, acrescentando que se os Estados Unidos implementarem as restri??es de vistos a funcionários do Governo Central e do governo da RAEHK, a China tomará contramedidas firmes.