Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, garantiu na segunda-feira (5) que o comércio bilateral com a China deverá bater um novo recorde em 2024 e que o país sul-americano oferece aos investidores chineses oportunidades para programas de neoindustrializa??o brasileira, mudan?as na matriz energética e infraestrutura.
“Há 14 anos a China é o maior e mais importante parceiro comercial do Brasil”, destacou o presidente em exercício durante a sua participa??o virtual no encerramento da Conferência anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que este ano foi realizado sob o tema “50 anos de rela??es diplomáticas Brasil-China".
“No ano passado, superamos 157 bilh?es de dólares em trocas comerciais, e, este ano, de janeiro até junho, estamos crescendo 7,4%. Ent?o teremos um novo recorde este ano na rela??o comercial Brasil-China”, acrescentou.
Alckmin também destacou a oportunidade de amplia??o do investimento chinês no Brasil para a política industrial desenhada pela administra??o brasileira.
Alckmin salientou que novas oprtunidades de avan?o dever?o surgir, citando o programa de neoindustrializa??o com a descarboniza??o das fontes de energia e o Programa de Acelera??o do Crescimento (PAC), o plano de infraestrutura mais importante da história do Brasil.
Segundo o vice-presidente, o governo do presidente Lula busca a neoindustrializa??o por meio desses planos, porque “n?o há desenvolvimento econ?mico e social sem as indústrias”.
Por isso, acrescentou, o governo brasileiro quer “uma neo-industrializa??o e o adensamento das cadeias produtivas” para atrair investimentos.
Alckmin, que está à frente da presidência durante a viagem do presidene Lula da Silva ao Chile, destacou que o seu país oferece “seguran?a alimentar” à China com os seus produtos através de bons pre?os, produtos confiáveis, além de exportar petróleo, celulose e minério de ferro.
O Brasil e China compartilham uma identidade de valores como o compromisso com o desenvolvimento, a inclus?o e a paz.