A China trabalhará com o mundo para melhorar as cadeias industriais e de suprimentos de energia limpa e contribuir para o desenvolvimento de energia sustentável global, diz um livro branco divulgado na quinta-feira pelo Departamento de Comunica??o do Conselho de Estado da China.
Observando que a situa??o internacional se tornou cada vez mais complexa, com várias formas de barreiras verdes em ascens?o, o livro branco intitulado "Transi??o Energética da China" destaca o desafio de manter estáveis as cadeias industriais e de suprimentos globais de energia e manter a seguran?a energética em um ambiente aberto.
Em resposta a esses desafios, a China está comprometida em melhorar os mecanismos de coopera??o bilateral e multilateral no setor de energia, fortalecendo a troca de ideias de políticas e melhores práticas na transi??o energética e promovendo a coopera??o e a capacita??o em tecnologias verdes e de baixo carbono, diz o documento.
A China se op?e à amplia??o excessiva do conceito de seguran?a nacional e à imposi??o de restri??es infundadas à coopera??o internacional normal de desenvolvimento e a todas as formas de unilateralismo e protecionismo, aponta o livro branco, acrescentando que a China rejeita todas as formas de dissocia??o, qualquer corte das cadeias industriais e de suprimentos e a abordagem de "pequeno quintal, cerca alta".
O país está pronto para trabalhar com outros países para implementar a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de ajudar os países menos desenvolvidos a fortalecer suas capacidades de fornecimento de energia, ao mesmo tempo que apoia seus esfor?os para promover energia limpa e renovável, diz.
O livro branco insta os países desenvolvidos a fornecer financiamento, tecnologia e apoio à capacita??o para a implanta??o de energia renovável nos países em desenvolvimento e ajudar a enfrentar os desafios duplos da seguran?a do fornecimento de energia e da transi??o para energia verde e de baixo carbono.
A China contribuirá para os esfor?os globais para defender o princípio da equidade e responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e respectivas capacidades, enquanto trabalha para atingir as metas delineadas pelo Acordo de Paris, segundo o livro branco.