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Acordo Mercosul-UE deverá favorecer moderniza??o e exporta??es da indústria brasileira

Fonte: Xinhua    09.12.2024 08h27

O histórico acordo comercial entre o Mercosul e a Uni?o Europeia (UE), anunciado na última sexta-feira em Montevidéu durante a 65a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, deverá beneficiar a indústria brasileira.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva celebra o pacto como um catalisador para diversificar as exporta??es, modernizar a indústria nacional e fortalecer a posi??o global do país.

Segundo o presidente, o consenso alcan?ado incorpora quest?es essenciais, como compromissos ambientais alinhados ao Acordo de Paris, e políticas que promover?o áreas estratégicas como saúde, agricultura familiar, ciência e tecnologia.

O acordo, que culmina 25 anos de negocia??es, estabelecerá uma das maiores áreas de integra??o econ?mica do mundo, abrangendo um mercado de mais de 750 milh?es de pessoas, 17% da economia global e 30% das exporta??es globais de bens imobiliários.

Lula descreveu o acordo como um "marco nas rela??es bilaterais" entre os blocos, destacando o seu potencial para enriquecer a colabora??o política e econ?mica.

O governo acredita que o acordo abrirá novas perspectivas para a moderniza??o da indústria nacional, facilitando a integra??o nas cadeias de valor europeias. Entidades do setor também comemoraram o anúncio.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Servi?os, destacou em entrevista coletiva que o acordo bilateral é fruto do diálogo e de boas políticas. "Quero destacar a lideran?a do presidente Lula. Se n?o fosse ele, dificilmente esse acordo teria sido alcan?ado. E vale destacar o grande significado que tem em um mundo polarizado e fragmentado", disse.

"Estamos falando de mais de 27 países da Uni?o Europeia, alguns dos mais ricos do mundo. S?o muitas oportunidades e ganhos recíprocos. Pode ajudar a que o PIB do Brasil cres?a mais, a que cres?am as exporta??es brasileiras, a que cres?am a renda e o emprego e a que a infla??o baixe", acrescentou.

Segundo Alckmin, estudos mostram que as exporta??es para a Uni?o Europeia poder?o crescer 6,7% na agricultura, 14,8% nos servi?os e 26,6% na indústria de transforma??o.

Segundo a Confedera??o Nacional da Indústria (CNI), o pacto refor?a a competitividade global do Brasil ao ampliar o acesso preferencial aos mercados internacionais, passando de 8% para 37%.

"O acordo diversifica nossas exporta??es e amplia a base de parceiros comerciais. Também está alinhado a uma agenda de crescimento inclusivo e sustentável, essencial para garantir benefícios econ?micos e sociais de longo prazo", afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI.

A Federa??o das Indústrias do Estado de S?o Paulo (Fiesp) aplaudiu o anúncio, destacando que o pacto chega em um momento crítico para combater o protecionismo global. A Fiesp ressaltou que, além de promover o comércio, o acordo incentivará investimentos produtivos de longo prazo e consolidará as credenciais ambientais e de sustentabilidade do Brasil.

A Uni?o Europeia, que em 2023 registrou um fluxo comercial com o Brasil de aproximadamente US$ 92 bilh?es, é o segundo maior parceiro comercial do país, atrás da China. O acordo promete fortalecer esta rela??o e impulsionar ainda mais os fluxos de investimento direto estrangeiro, dos quais a UE já representa quase metade do total no Brasil.

Apesar dos avan?os celebrados nesta sexta-feira, o acordo ainda requer aprova??o formal dos países envolvidos. Os textos dever?o passar por revis?o jurídica, ser traduzidos para os idiomas oficiais e, por fim, ratificados pelos parlamentos nacionais.

Após a assinatura, o tratado estará sujeito a procedimentos internos para aprova??o. No caso do Brasil, será enviado ao Poder Legislativo. Uma vez ratificado, entrará em vigor, informou o governo brasileiro.

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