
Antes do 25o aniversário do retorno de Macau à pátria, que ocorre na sexta-feira, bandeiras nacionais e regionais tremulam alto ao longo de uma rua de Macau que abriga o Complexo da Plataforma de Servi?os Comerciais e de Negócios China-Países de Língua Portuguesa - um centro fundamental para atividades que impulsionam a colabora??o entre os dois lados.
Iniciado como uma forma de consolidar o papel de Macau como plataforma de servi?os comerciais e de negócios para a China e os países de língua portuguesa, o lan?amento do complexo foi anunciado em Macau, em 2016, à margem da 5a Conferência Ministerial do Fórum para a Coopera??o Econ?mica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, também conhecido como Fórum de Macau.
A primeira fase do complexo foi concluída em 2019, o que marcou o 20o aniversário do retorno de Macau à pátria.
O complexo constituiu uma parte da viagem de inspe??o do presidente Xi Jinping a Macau naquele ano para celebrar o aniversário.
Durante a visita, Xi reconheceu que o complexo dava um novo impulso ao desenvolvimento da plataforma de servi?os.
A evolu??o subsequente de cinco anos assistiu a grandes amplia??es do espa?o, como o local de reuni?o regular do Fórum de Macau e como instala??o multifuncional que abriga o Instituto de Promo??o do Comércio e Investimento e o Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum de Macau.
"Ele fornece excelentes locais para institutos sediados na cidade dedicados a impulsionar a coopera??o comercial e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, tendo facilitado muito suas opera??es diárias e hospedagem de eventos", disse Ji Xianzheng, secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum de Macau.
Dados divulgados pela Administra??o Geral das Alfandegas revelam que o comércio de mercadorias da China com os países de língua portuguesa nos primeiros 10 meses de 2024 atingiu US$ 191,2 bilh?es - um aumento de 6% em rela??o ao ano anterior.
A última lista de eventos de alto nível realizados no complexo incluiu a sexta edi??o da Conferência Ministerial do Fórum de Macau, em abril.
Ji saudou o fórum como uma das realiza??es mais pronunciadas no avan?o da coopera??o entre a China e os países de língua portuguesa, pois permite intercambios intergovernamentais de alto nível entre a China e esses países.
Ji destacou o Plano Estratégico para Coopera??o Econ?mica e Comercial (2024-2027), elaborado na conferência ministerial em abril, como um modelo para a??es futuras, para impulsionar mais parcerias multilaterais.
O plano esclareceu as principais frentes de colabora??o, abrangendo comércio e investimento, indústria, recursos humanos, assistência médica, bem como educa??o e assuntos culturais.
Questionado sobre as prioridades futuras do secretariado, Ji enfatizou sua determina??o em aprimorar os servi?os financeiros, promover intercambios tecnológicos e construir um mecanismo conjunto para dar pleno desempenho ao papel de Macau como uma plataforma de coopera??o para a China e os países de língua portuguesa.
"O papel de plataforma que Macau pretende desempenhar é multidimensional por natureza, exigindo o apoio de diversas partes relevantes, n?o estando restrito aos governos central e regional, associa??es industriais e até mesmo think tanks privados", disse Ji, que participou da 6a Reuni?o da Comiss?o de Ac??o de Acompanhamento do Fórum de Macau da Parte da China, realizada em 3 de dezembro em Beijing.
"Nosso próximo passo será informar os países de língua portuguesa sobre o trabalho que temos realizado, ganhando ritmo para uma implementa??o mais sólida do plano estratégico que foi tra?ado", disse ele.
O complexo, cujo Pavilh?o da Plataforma de Servi?os Comerciais e de Negócios China-Países de Língua Portuguesa foi inaugurado em 2022, e que apresenta várias instala??es para reuni?es e atividades, é também propício ao aprofundamento da coopera??o comercial e os intercambios entre pessoas.
O pavilh?o, que cobre cerca de 1.800 metros quadrados, é um dos principais esfor?os recentes do Instituto de Promo??o de Comércio e Investimento para criar mais la?os comerciais e empresariais entre a China e os países de língua portuguesa.
Kathy Lam, uma funcionária do Secretariado Permanente que trabalha como guia turística no pavilh?o, disse que gosta sempre de apresentar aos visitantes o logotipo do pavilh?o, que ela descreveu como um representante ideal da sua vis?o do mesmo.
De acordo com Lam, o logotipo é inspirado nos dois primeiros tra?os do caractere chinês “he”, que significa "jun??o", que também é o primeiro caractere do termo chinês para "colabora??o" e se assemelha a duas m?os entrela?adas.
Sete áreas do pavilh?o apresentam um panorama do trabalho conjunto da China e dos países de língua portuguesa, come?ando com exibi??es multimídia de políticas preferenciais relevantes, programas de apoio e marcos de colabora??o, e finalizando com uma exposi??o de mais de 2.000 produtos de países de língua portuguesa. Cada item tem um código QR para acessar informa??es sobre o fornecedor.
Lam disse que o pavilh?o, que está aberto ao público, foi calorosamente recebido por empresas no continente chinês que buscam expandir as opera??es para países de língua portuguesa.
Ji, o secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, disse que o complexo sedia também workshops temáticos para funcionários do governo de países de língua portuguesa, bem como especialistas. Os workshops abordam muitas áreas de colabora??o, incluindo medicina tradicional chinesa, e mais est?o planejados em campos como economia digital, desenvolvimento verde e economia azul, ou oceanica.