A China deplora e se op?e firmemente a alguns países que atacam e difamam descaradamente a legítima aplica??o da lei pela polícia de Hong Kong, e os países relevantes devem parar de incitar os agitadores anti-China, disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Mao Ning, nesta quarta-feira.
A polícia de Hong Kong anunciou em 24 de dezembro que exercia o poder de especificar sete pessoas procuradas que fugiram para o exterior como foragidos, incluindo Kwok Fung-yee, e listar seis pessoas envolvidas em atividades desestabilizadoras, incluindo Lau Ka-man, que fugiram para o exterior e s?o suspeitas de terem cometido delitos de acordo com a lei na lista de procurados. Alguns países "apontaram o dedo" para esses fatos.
Essas pessoas fugiram para o exterior e há muito se envolveram em atividades desestabilizadoras, buscando perturbar e minar o desenvolvimento e a estabilidade social de Hong Kong, disse Mao em uma coletiva de imprensa regular, acrescentando que as a??es dessas pessoas prejudicam gravemente a seguran?a nacional e os interesses fundamentais de Hong Kong e têm um sério impacto em "um país, dois sistemas", que é uma linha de fundo que n?o deve ser ultrapassada.
Mao disse que a polícia de Hong Kong aplicou as leis de acordo com a Lei de Salvaguarda da Seguran?a Nacional na Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) e a Ordena??o de Salvaguarda da Seguran?a Nacional. S?o atos justos que defendem o Estado de Direito e atendem às aspira??es das pessoas, e s?o atos necessários para defender a soberania e a seguran?a da China e atos legítimos para defender a estabilidade de longo prazo em Hong Kong, e também est?o em linha com leis internacionais e práticas costumeiras, acrescentou.
Mao reiterou que os assuntos de Hong Kong s?o assuntos internos da China e que n?o permitem interferência estrangeira. Ela pediu aos países relevantes que respeitem a soberania da China e o Estado de Direito de Hong Kong e parem de encorajar os agitadores anti-China.
"Espalhar uma retórica pessimista ou caluniosa contra Hong Kong n?o levará a lugar nenhum e qualquer tentativa de interferir nos assuntos de Hong Kong sob o pretexto de direitos humanos e liberdade está fadada ao fracasso", disse ela.