Por Chen Yiming, Diário do Povo
Luis Ant?nio Paulino, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual de S?o Paulo, em S?o Paulo, Brasil. (Foto: Chen Yiming/Diário do Povo)
Entrando no escritório de Luis Ant?nio Paulino, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual de S?o Paulo (UNESP), no Brasil, é possível contemplar uma cópia da primeira página do Diário do Povo de 1o de outubro de 1949 pendurada na parede.
"Desde sua funda??o, a Nova China alcan?ou notáveis ??conquistas de desenvolvimento. Sempre prestei aten??o ao desenvolvimento e progresso da China, gradualmente entendi e gostei da China e admirei sinceramente os esfor?os incessantes feitos pelo povo chinês para construir de forma abrangente um país socialista moderno", explicou ele.
Paulino também atua como diretor brasileiro do Instituto Confúcio da Universidade Estadual de S?o Paulo. Ele visitou a China dezenas de vezes, conduziu pesquisas de longo prazo sobre a China e está comprometido em promover intercambios e coopera??o entre o Brasil e a China nas áreas de educa??o e cultura.
Em novembro do ano passado, Paulino visitou Beijing, Hubei e outros lugares. "Estou profundamente impressionado com a resiliência e vitalidade da economia chinesa. Em áreas como o uso de energia renovável e veículos de nova energia, a China já está na vanguarda do mundo. No futuro, essas indústrias n?o só impulsionar?o o crescimento econ?mico da China, mas também far?o contribui??es importantes para o desenvolvimento sustentável global", disse Paulino.
Profundamente tocado pelo fato de a economia da China ter passado de um estágio de crescimento rápido para um estágio de desenvolvimento de alta qualidade, Paulino disse que "a China realizou grandes conquistas na constru??o de infraestrutura, inova??o científica e tecnológica, economia digital, desenvolvimento verde e outros campos."
A China está liderando o desenvolvimento de inteligência artificial, comunica??es 5G, energia renovável e outros campos, observou ele, acrescentando que muitas empresas multinacionais criaram centros de P&D na China porque foram atraídas pelas fortes capacidades de inova??o e pelo enorme potencial de mercado do país.
Paulino acredita que a China tem o maior e mais crescente grupo de renda média do mundo, o que está gerando um grande número de demandas por melhorias no consumo. Ao mesmo tempo, a estrutura industrial da China continua sendo otimizada, e a indústria de manufatura está se desenvolvendo numa tendência clara de desenvolvimento inteligente, ecológico e de ponta, o que injetou forte impulso no desenvolvimento de alta qualidade e aumentou a resiliência da cadeia de suprimentos global.
O professor da UNESP acredita que a ênfase da China no desenvolvimento de indústrias futuras e no cultivo de nova produtividade de qualidade ajudará a promover o ajuste estrutural econ?mico e a aumentar a competitividade de longo prazo da economia.
"Especialmente em campos de alta tecnologia, como inteligência artificial, computa??o quantica e biomedicina, cultivar e desenvolver nova produtividade de qualidade permitirá que a China ocupe uma posi??o mais importante no cenário global de inova??o", avalia Paulino.
Segundo ele, com a promo??o contínua de políticas de incentivo relevantes, a China fará mais avan?os no desenvolvimento industrial futuro e impulsionará a atualiza??o da cadeia industrial global.
O mundo de hoje enfrenta grandes desafios, como mudan?as climáticas, seguran?a energética e seguran?a da saúde pública, que exigem que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para solucionar, observou o professor brasileiro, destacando que "a globaliza??o econ?mica é irreversível, e todos os países devem trabalhar juntos para encontrar solu??es globais para os problemas".
A China n?o é apenas um importante motor do crescimento econ?mico global, mas também um importante promotor da coopera??o internacional, enfatizou.
O país asiático pratica firmemente o multilateralismo e apresentou a Iniciativa do Cintur?o e Rota e Iniciativa de Desenvolvimento Global, fornecendo novas solu??es e oportunidades para o desenvolvimento global e fazendo contribui??es positivas para promover o crescimento inclusivo, explicou.
Ao falar sobre as iniciativas da China para expandir a abertura de alto nível, o professor Paulino abriu os bra?os, e explicou: "A abertura contínua da China trouxe amplas oportunidades para empresas globais, e o ambiente de negócios continuamente otimizado fortaleceu a confian?a de empresas estrangeiras para investir na China”.
Exposi??es internacionais como a Exposi??o Internacional de Importa??o da China (CIIE, na sigla em inglês), a Feira Internacional de Comércio de Servi?os da China (CIFTIS, na sigla em inglês) e a Exposi??o Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, na sigla em inglês), n?o s?o apenas plataformas para promover o comércio, mas também fornecem às empresas globais oportunidades de exibir produtos, trocar tecnologias e negociar coopera??o. Essas medidas demonstram a abertura e a inclus?o da China e também destacam a vitalidade e o potencial da economia chinesa", enfatizou ele.