O ministro da Ecologia e do Meio Ambiente da China, Huang Runqiu, reuniu-se na ter?a-feira, em Beijing, com André Corrêa do Lago, presidente da Conferência das Na??es Unidas sobre Mudan?as Climáticas (COP30) em Belém e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Rela??es Exteriores do Brasil.
Os dois lados tiveram um intercambio aprofundado sobre quest?es como o processo multilateral de governan?a climática global e a 30a Conferência das Na??es Unidas sobre Mudan?as Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, Brasil, em novembro.
Huang disse que a China n?o hesitará em seguir o caminho do desenvolvimento verde e de baixo carbono, em aderir aos objetivos e princípios da Conven??o-Quadro das Na??es Unidas sobre Mudan?as Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês) e do Acordo de Paris, em se esfor?ar para atingir o pico de carbono até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060, a fim de promover o processo multilateral de governan?a climática global por meio de a??es práticas e coopera??o pragmática.
Ressaltando o desafio e a incerteza enfrentados pela governan?a climática global, Huang enfatizou que é necessário salvaguardar firmemente o multilateralismo, aderir aos princípios de "responsabilidades comuns, porém diferenciadas", equidade e respectivas capacidades, implementar as obriga??es dos países desenvolvidos de fazer contribui??es financeiras, fortalecer a coopera??o global no combate às mudan?as climáticas e promover a transi??o justa dos países em desenvolvimento.
A China está disposta a continuar a fortalecer os intercambios e a coopera??o com o Brasil e apoiará plenamente o lado brasileiro a organizar com sucesso a COP30, acrescentou.
Por sua parte, Corrêa do Lago apreciou muito os resultados óbvios alcan?ados pela China no combate às mudan?as climáticas.
Espera-se que a China continue a desempenhar um papel de lideran?a na governan?a climática global e trabalhe com outros países para alcan?ar um resultado positivo da COP30 em Belém, de modo a injetar mais certeza e impulso no processo multilateral de governan?a climática global, observou o diplomata brasileiro.