A Administra??o Espacial Nacional da China (CNSA, em inglês) anunciou nesta quinta-feira oportunidades de coopera??o internacional na miss?o Tianwen-3, voltada para coletar e trazer de volta amostras de Marte, convidando parceiros globais para avan?ar conjuntamente na explora??o e pesquisa de Marte, ampliando assim o conhecimento da humanidade sobre o planeta vermelho.
A miss?o Tianwen-3, parte fundamental do programa chinês de explora??o planetária, está prevista para ser lan?ada por volta de 2028, segundo a CNSA.
Durante uma cerim?nia em comemora??o ao Dia do Espa?o da China, realizada em Shanghai, a CNSA informou que a espa?onave Tianwen-3 reservará 20 quilos de recursos para a colabora??o internacional.
A espa?onave Tianwen-3 é composta por um módulo de pouso, um veículo de ascens?o, um módulo de servi?o, um orbitador e um módulo de retorno, e está equipada com seis cargas científicas.
O orbitador operará em uma órbita circular em torno de Marte, a uma altitude de cerca de 350 quil?metros, com vida útil projetada de, no mínimo, cinco anos. O módulo de servi?o funcionará em uma órbita altamente elíptica, realizando explora??o em órbita por aproximadamente dois anos marcianos, também com vida útil projetada de no mínimo cinco anos.
Para esta miss?o, a CNSA está oferecendo recursos para cargas úteis de coopera??o internacional, incluindo até 15 quilos no orbitador e até 5 quilos no módulo de servi?o. Especifica??es técnicas detalhadas est?o disponíveis no site oficial da CNSA.
Devido às limita??es de capacidade dos foguetes atuais, ser?o necessários dois lan?amentos para a realiza??o da miss?o de retorno de amostras de Marte. Ser?o utilizados dois foguetes Longa Marcha-5, informou Liu Jizhong, projetista-chefe da miss?o, em uma entrevista anterior.
O objetivo científico principal da miss?o é buscar sinais de vida. Outros temas de explora??o incluem o clima marciano e sua evolu??o, a geologia de Marte e processos internos do planeta.
A coleta de amostras de Marte é a miss?o de explora??o espacial tecnicamente mais desafiadora desde o programa Apollo, e nenhuma a??o desse tipo foi realizada até agora, afirmou Liu.