Especialistas em saúde chineses realizaram campanhas de preven??o da malária em S?o Tomé e Príncipe na sexta-feira, com o objetivo de aumentar a conscientiza??o pública como parte dos esfor?os mais amplos de coopera??o em saúde entre a China e a na??o insular da áfrica Ocidental.
Os eventos, organizados em conjunto pelo Centro Nacional de Doen?as Endêmicas do país e pela Miss?o Consultiva Chinesa para o Controle da Malária em S?o Tomé e Príncipe, foram realizados na capital, S?o Tomé, e na Regi?o Aut?noma de Príncipe. As atividades incluíram testes de diagnóstico rápido gratuitos, distribui??o de materiais informativos e sess?es educativas sobre a transmiss?o, os sintomas e a preven??o da malária.
No distrito de Cantagalo, em S?o Tomé, especialistas chineses e autoridades de saúde locais demonstraram equipamentos de controle de mosquitos, incluindo pulverizadores, redes inseticidas de longa dura??o e dispositivos de inseticida biológico. Eles também encenaram uma performance ilustrando o processo de diagnóstico e tratamento da malária e fizeram uma triagem no local para os residentes locais.
Na Ilha do Príncipe, a equipe chinesa organizou um evento semelhante voltado para os estudantes, com questionários e exibi??es ao vivo de mosquitos e larvas Anopheles para promover a conscientiza??o sobre a preven??o da doen?a entre os jovens.
Ana Cristina, diretora da autoridade de saúde do distrito de Me-Zochi, em S?o Tomé, disse que S?o Tomé e Príncipe está trabalhando com parceiros internacionais para eliminar a malária e descreveu a equipe chinesa como um de seus colaboradores mais confiáveis.
"As campanhas foram alinhadas com o Dia Mundial da Malária e obtiveram uma ótima resposta das comunidades locais", disse Guo Wenfeng, diretor da Miss?o Consultiva Chinesa para o Controle da Malária em S?o Tomé e Príncipe.
De acordo com Guo, a atual equipe de consultoria é liderada por pesquisadores da Universidade de Medicina Chinesa de Guangzhou e está aplicando estratégias de elimina??o rápida de fontes juntamente com ferramentas digitais para apoiar os esfor?os de controle da malária.
Em 2024, a equipe chinesa realizou exames e interven??es em quase 200 aldeias afetadas pela malária em S?o Tomé e Príncipe, examinando mais de 18 mil pessoas e treinando mais de 1.000 profissionais de saúde locais.
Bonifácio Sousa, diretor do Centro Nacional de Doen?as Endêmicas, disse que aproximadamente 7.000 casos de malária foram registrados no ano passado, um número maior em compara??o com 2022 e 2023. Ele expressou otimismo de que a tendência poderia ser revertida com o apoio técnico da China.
"Os primeiros sinais sugerem que os esfor?os de controle da malária em 2025 podem superar o desempenho deste ano", disse Sousa. "Agradecemos sinceramente à equipe chinesa por seu apoio contínuo."