O grupo do BRICS condenou veementemente nesta ter?a-feira os recentes ataques às instala??es nucleares do Ir?, iniciados em 13 de junho, e alertou para o risco de uma escalada de violência no Oriente Médio.
Em uma declara??o conjunta, os membros do bloco, presidido este ano pelo Brasil, descreveram as a??es como "uma viola??o do direito internacional e da Carta das Na??es Unidas" e apelaram urgentemente à comunidade internacional para que promova uma solu??o pacífica para o conflito.
"Expressamos profunda preocupa??o em rela??o a quaisquer ataques contra instala??es nucleares de natureza pacífica realizados em viola??o ao direito internacional e às resolu??es pertinentes da Agência Internacional de Energia At?mica. As salvaguardas, a seguran?a e a prote??o nucleares devem ser sempre respeitadas, inclusive em situa??es de conflitos armados, a fim de resguardar as pessoas e o meio ambiente contra danos", afirma o comunicado.
O bloco reiterou seu apoio a iniciativas diplomáticas para resolver os desafios regionais e defendeu a cria??o de uma "zona no Oriente Médio livre de armas nucleares e outras armas de destrui??o em massa, em conformidade com as resolu??es internacionais pertinentes".
"Diante do aumento das tens?es, cujas consequências para a paz e a seguran?a internacionais, bem como para a economia global, s?o imprevisíveis, ressaltamos a necessidade urgente de romper o ciclo de violência e restaurar a paz. Conclamamos todas as partes envolvidas a engajarem-se, por meio dos canais de diálogo e diplomáticos existentes, com vistas a desescalar a situa??o e resolver suas divergências por meios pacíficos", acrescentou o comunicado.
O BRICS é composto atualmente por Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul, e conta com novos membros, como Arábia Saudita, Egito, Emirados árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Ir?. Mantém também parcerias com dez países: Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Cazaquist?o, Nigéria, Malásia, Tailandia, Uganda, Uzbequist?o e Vietn?.