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Cientistas brasileiros desenvolvem técnica inédita para diagnóstico rápido de cancer infantil

Fonte: Xinhua    30.06.2025 08h57

Cientistas do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), administrado pela Empresa Brasileira de Servi?os Hospitalares (Ebserh), desenvolveram um método inédito de diagnóstico rápido para tumores sólidos pediátricos, reduzindo drasticamente o tempo de análise de aproximadamente 20 dias para apenas 24 horas, informou o governo na última sexta-feira.

A descoberta, considerada um avan?o científico de alto impacto para a oncologia pediátrica, foi desenvolvida pelo Centro Transdisciplinar de Pesquisa em Saúde da Infancia e do Adolescente, vinculado ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martag?o Gesteira (IPPMG), e já está sendo aplicada em sete países. A técnica se baseia no uso da citometria de fluxo, ferramenta que permite a identifica??o e a caracteriza??o de células tumorais com grande precis?o.

"Se a crian?a for operada de manh?, o resultado pode sair no mesmo dia. Isso faz uma enorme diferen?a para pacientes graves", afirma a professora Elaine Sobral da Costa, coordenadora do Núcleo. A inova??o foi patenteada em 2020 e é resultado de uma colabora??o científica internacional entre institui??es brasileiras e o consórcio europeu EuroFlow.

O IPPMG, fundado em 2009, alia ensino, assistência médica e produ??o científica. Um dos seus principais objetivos é aproximar a pesquisa da prática clínica, desenvolvendo métodos diagnósticos mais ágeis que impactam diretamente a saúde de crian?as e adolescentes, especialmente aqueles atendidos pelo Sistema único de Saúde (SUS).

Além do novo método de diagnóstico de tumores, o Núcleo realiza exames de alta complexidade em áreas como citogenética e biologia molecular. Destacam-se os cariótipos para detec??o de anormalidades cromoss?micas, assim como os testes de FISH (hibridiza??o in situ por fluorescência) e PCR, utilizados no diagnóstico de doen?as genéticas como genitália ambígua e síndrome do X-frágil.

Segundo a geneticista Amanda Figueiredo, chefe do laboratório de genética do hospital, a FISH permite a detec??o de altera??es específicas no DNA, desde que haja uma hipótese clínica bem definida. "é mais preciso que o cariótipo tradicional, mas depende de uma suspeita clínica prévia", explicou.

A rapidez do diagnóstico também depende de uma logística bem estruturada. Após a cirurgia, o fragmento tumoral é selecionado pelo patologista do hospital e enviado ao laboratório em gelo. Lá, os pesquisadores dissociam as células tumorais e aplicam um painel de anticorpos desenhado de acordo com a suspeita clínica. Muitas vezes, os exames s?o realizados ainda de madrugada, dada a urgência dos casos.

Daniele Guimar?es, mestranda em Saúde Materno-Infantil da UFRJ, enfatizou que a localiza??o do tumor, o hemograma completo e a avalia??o clínica orientam quais exames devem ser realizados em cada caso. Além dos hospitais da UFRJ, o Núcleo também apoia outras institui??es públicas, como o Hospital da Lagoa, o Hospital Universitário Ant?nio Pedro e, eventualmente, o Instituto Nacional de Cancer (INCA).

O Complexo Hospitalar da UFRJ é administrado pela Ebserh desde junho de 2024. Vinculada ao Ministério da Educa??o (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 para gerir hospitais universitários federais, promovendo uma gest?o moderna e integrada. Atualmente, administra 45 unidades em todo o país, que, além de oferecer atendimento médico gratuito, funcionam como centros de forma??o profissional e inova??o científica.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)
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