Para fortalecer ainda mais o processo de integra??o logística entre a China e o Brasil, Zhang Hu, vice-governador de Guangdong, reuniu-se recentemente com o ministro da Integra??o e do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes, que visitou a província sul da China.
à medida que a rota marítima direta entre a Grande área da Baía, da China, e o Porto de Santana (Santana das Docas), no estado do Amapá, foi oficialmente inaugurada neste ano, o foco das discuss?es centrou-se nas oportunidades comerciais dos produtos econ?micos da regi?o amaz?nica no mercado chinês.
Como a maior província econ?mica da China, Guangdong lidera em termos de PIB e é um importante motor de crescimento e inova??o do país. Se destaca como uma das principais províncias chinesas abrigando o maior número de empresas que investem no Brasil, abrangendo setores como automotivo, industrial e tecnologias de informa??o e comunica??o.
A experiência da Grande área da Baía pode servir como referência para a coopera??o sino-brasileira em áreas como indústria biológica, transi??o energética, infraestrutura sustentável, desenvolvimento urbano e colabora??o em educa??o e pesquisa, destacou Waldez Góes durante o encontro.
Ele enfatizou as diversas possibilidades de colabora??o comercial, n?o apenas limitadas a produtos tradicionais como soja, café e carne, mas também expandindo para itens como a?aí, cacau, mel, chá e vinhos, que s?o bem recebidos pelo mercado chinês.
Em resposta, o vice-governador provincial Zhang Hu afirmou que o governo local está disposto a ampliar a colabora??o bilateral, fortalecendo a integra??o logística entre a China e o Brasil por meio da rota marítima entre a Grande área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e o Porto de Santana.
"Embora a rota direta ainda esteja em fase experimental, a Província de Guangdong está disposta a aprofundar a conex?o portuária e marítima com o Brasil, otimizar o layout das rotas e elevar ainda mais a eficiência logística entre os dois países", declarou Zhang.
Este novo canal marítimo reduziu o tempo de viagem em 30 dias e cortou os custos logísticos integrados em mais de 30%, se tornando um elo estratégico para aprofundar a complementaridade comercial e expandir mercados emergentes entre a China e o Brasil.