A China pediu aos membros da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) que abordem coletivamente a crescente turbulência comercial e defendam conjuntamente os valores e princípios fundamentais do sistema multilateral de comércio.
Falando sob o item da agenda "Turbulência comercial intensificada e a resposta da OMC" iniciado pela China na quarta reuni?o do Conselho Geral da OMC este ano, realizada de segunda a ter?a-feira passadas, Li Yongjie, representante permanente e embaixador da China na OMC, observou que a turbulência econ?mica e comercial global continua e está piorando.
As políticas comerciais dos EUA interromperam as cadeias de suprimentos e desestabilizaram os mercados globais, tornando-se uma importante fonte de instabilidade global, disse Li, acrescentando que alguns membros foram coagidos a fazer acordos, afetando os direitos e interesses legítimos de terceiros.
Isso levou a rela??es comerciais "baseadas no poder" que est?o gradualmente corroendo o sistema de comércio multilateral "baseado em regras", disse Li, expressando forte preocupa??o.
Li delineou três recomenda??es em resposta à intensifica??o da turbulência comercial. Elas incluem o aumento da transparência e do monitoramento, a reafirma??o coletiva do compromisso e da ades?o ao sistema de comércio multilateral baseado em regras e a ado??o de a??es concretas para permitir que a OMC alcance resultados pragmáticos.
A Uni?o Europeia (UE), Brasil, Austrália, Suí?a, Paquist?o e outros membros pediram a defesa dos princípios fundamentais da OMC e o avan?o de sua reforma.
A UE manifestou a sua profunda preocupa??o com a eros?o do sistema comercial multilateral "baseado em regras" através de rela??es comerciais "baseadas no poder".
Austrália, Nova Zelandia, República da Coreia e outros pediram ao Secretariado da OMC que fortale?a a supervis?o de tarifas unilaterais e acordos bilaterais relevantes, incentivando os membros a notificar a OMC sobre seus acordos bilaterais.
A Nigéria e Bangladesh enfatizaram o impacto das tarifas unilaterais e das incertezas no ambiente comercial sobre os membros vulneráveis em desenvolvimento, exortando a OMC a fornecer a assistência necessária.
Membros como Venezuela, Nicarágua e Cuba condenaram as tarifas unilaterais e as práticas coercitivas dos EUA.