A coopera??o normal da China em comércio e energia com outros países, incluindo a Rússia, é legítima e conforme a lei, disse na quinta-feira o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Lin Jian.
Lin fez o comentário durante uma coletiva de imprensa regular, em resposta às declara??es do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que é hora de fazer a China agir da mesma forma, depois de ter recebido da índia a garantia de que deixaria de comprar petróleo da Rússia.
Segundo Lin, o que os Estados Unidos têm feito é um típico ato de intimida??o unilateral e coer??o econ?mica, que perturbará gravemente as regras internacionais de economia e comércio e amea?ará a seguran?a e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimento globais.
Observando que a posi??o da China sobre a crise na Ucrania é objetiva, justa e transparente, Lin disse que a China se op?e firmemente ao fato de os EUA direcionarem a quest?o para a China e imporem san??es unilaterais ilegítimas e jurisdi??o de longo bra?o sobre a China.
Ele disse que, caso os direitos e interesses legítimos da China sejam prejudicados, a China tomará contramedidas para defender com firmeza sua soberania, seguran?a e interesses de desenvolvimento.
Em resposta à decis?o britanica de incluir empresas chinesas de energia e operadoras portuárias em uma lista de entidades sancionadas por supostamente apoiarem o setor energético russo, Lin disse que a China deplora a medida do Reino Unido e já apresentou um protesto ao país.
A China se op?e a san??es unilaterais que n?o têm base no direito internacional nem autoriza??o do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas, acrescentou o porta-voz.
Enquanto a China permanece comprometida em promover conversa??es de paz para a crise na Ucrania, os intercambios e a coopera??o normais entre empresas chinesas e russas n?o devem ser interrompidos ou afetados, disse Lin.
A China tomará as medidas necessárias para defender firmemente seus direitos e interesses legítimos e legais, acrescentou.