O aroma de café recém-moído recebe os visitantes no pavilh?o do Brasil na 8a Exposi??o Internacional de Importa??o da China (CIIE). Diante da loja pop-up da Luckin Coffee, uma fila se forma enquanto o barista prepara espressos fumegantes.

Como marca de café recomendada da CIIE, que acontece de 5 a 10 de novembro em Shanghai, a empresa chinesa se tornou a primeira a montar uma loja temporária dentro de um pavilh?o nacional.

Durante a cerim?nia de abertura do Pavilh?o do Brasil, a Luckin ofereceu uma experiência imersiva que combinava o sabor autêntico dos gr?os brasileiros com a inova??o do servi?o chinês. A a??o destacou a tradi??o e a qualidade do café do Brasil, além de apresentar ao público chinês o papel cultural e social dessa bebida na vida cotidiana dos brasileiros. Mais do que um produto, uma xícara de café tornou-se uma ponte que aproxima as culturas e fortalece o intercambio econ?mico entre os dois países.

A presen?a da Luckin na CIIE reflete também a nova estratégia global da empresa. A marca vem ampliando sua cadeia de suprimentos em regi?es tropicais e construiu um sistema de origem que inclui o Brasil, a Indonésia, a Etiópia e Província de Yunnan, no sodueste da China.

O objetivo é garantir qualidade e rastreabilidade desde a colheita até a xícara. Nesse contexto, o Brasil desempenha um papel essencial como fornecedor estável de gr?os premium, permitindo que consumidores chineses possam provar o Brasil em seu café diário.

A coopera??o direta com produtores brasileiros n?o apenas assegura matéria-prima de excelência, mas também aprofunda a integra??o entre as indústrias de café dos dois países, impulsionando o comércio e a inova??o conjunta.

Outra marca chinesa presente no pavilh?o do Brasil que chamou a aten??o foi a Mixue Bingcheng. Em parceria com a Agência Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex-Brasil), a empresa lan?ou o sorvete de a?aí, criado especialmente para a feira com base na fruta típica brasileira.

A colabora??o entre a Mixue e a ApexBrasil n?o se limita à feira. Em maio deste ano, as duas partes assinaram um memorando de entendimento prevendo investimentos e compras de produtos brasileiros no valor de até 4 bilh?es de yuans (US$ 561,8 milh?es) nos próximos anos, incluindo café e frutas processadas. O plano deverá gerar cerca de 25 mil empregos locais e ampliar a presen?a da marca no mercado brasileiro e em outros países da América do Sul.

O Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de café do mundo, é também uma das principais origens dos gr?os utilizados pela "Lucky Cup", marca de café moído da Mixue, cujas lojas já ultrapassam 9.500 unidades na China.

Com essa parceria, a empresa n?o apenas garante acesso a matérias-primas de alta qualidade, mas também leva à América do Sul a experiência chinesa em gest?o de lojas, inova??o em bebidas e constru??o de cadeias produtivas integradas.

A presen?a de marcas como Luckin e Mixue na CIIE reflete o fortalecimento do intercambio sino-brasileiro no setor de bebidas. Ao unir a criatividade e a inova??o da China com a riqueza de recursos do Brasil, as duas empresas representam uma nova etapa de coopera??o que combina sabores, culturas e oportunidades econ?micas.

Em cada xícara e em cada sorvete, a parceria sino-brasileira ganha novos contornos, uma fus?o de sabores, inova??o e oportunidades que aproxima ainda mais duas culturas unidas pela busca do melhor gosto da vida. Fim