Em resposta a uma pergunta sobre o plano do Jap?o de implantar armas ofensivas perto da regi?o chinesa de Taiwan, uma porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China disse nesta segunda-feira que esse desenvolvimento é extremamente perigoso, exigindo maior vigilancia por parte dos países vizinhos e da comunidade internacional.
A porta-voz Mao Ning fez essas declara??es em uma coletiva de imprensa diária, observando que as a??es do Jap?o deliberadamente aumentam as tens?es regionais e provocam confronta??o militar.
Considerando os comentários err?neos da primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi sobre Taiwan, este é um desenvolvimento extremamente perigoso e exige maior vigilancia dos países vizinhos e da comunidade internacional, acrescentou ela.
Mao destacou que a Proclama??o de Potsdam estipula explicitamente que o Jap?o n?o deve ser permitido de "se rearmar para a guerra", acrescentando que a Constitui??o japonesa, que consagra o pacifismo, também estabeleceu a política exclusivamente voltada para a defesa do Jap?o.
é alarmante, no entanto, que nos últimos anos o Jap?o tem reajustado drasticamente sua política de seguran?a e defesa, aumentado o or?amento de defesa ano após ano, relaxado as restri??es à exporta??o de armas, buscado desenvolver armas ofensivas e planejado abandonar seus três princípios n?o nucleares, acrescentou Mao.
"Os provocadores de direita do Jap?o est?o tentando todos os meios para se libertar da constitui??o pacifista, avan?ando ainda mais no caminho do fortalecimento militar e levando o Jap?o e a regi?o a resultados desastrosos", disse ela.
Observando que este ano marca o 80o aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agress?o Japonesa e da recupera??o de Taiwan, Mao disse que a China nunca permitirá que for?as de extrema-direita no Jap?o revertam o curso da história, nem permitirá qualquer interferência externa na regi?o de Taiwan, ou o ressurgimento do militarismo japonês.
A porta-voz enfatizou ainda que a China tem a determina??o e a capacidade de defender sua soberania nacional e integridade territorial.
